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Jundiaqui

 Arley Mazzuia é Jundiaí na Flip, em livro e na música
27 de julho de 2017

Arley Mazzuia é Jundiaí na Flip, em livro e na música

Ele leva seu conjunto para Paraty em festa de lançamento do “Big Bands Paulistas”

“Big Bands Paulistas: História de orquestras de baile do interior de São Paulo” (Edições Sesc) tem seu lançamento dentro da programação da 15ª Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), com noites de autógrafos nesta quinta (27) e sexta-feira (28). E um jundiaense vai estar em destaque: Arley Mazzuia, 79 anos, tem sua história resgatada no livro e também se apresenta nestas duas noites festivas.

O livro é do jornalista e escritor José Pedro Soares Martins e do professor, advogado e pesquisador José Ildefonso Martins.

Arley é um músico e arranjador que nasceu em Jundiaí em 6 de fevereiro de 1938 e desde 1954 mantém na ativa um grupo musical, que surgiu como Arley e seu Conjunto de Ritmos e posteriormente foi ampliado e rebatizado como Arley e sua Orquestra, atuando em Catanduva e região – é conhecido pela animação de bailes de Carnaval do Clube de Tênis Catanduva por mais de vinte anos seguidos.

Ficou famoso desde os tempos da extinta TV Tupi, tendo passado depois pelo programa do Francisco Petrônio na Rede Mulher e no “Festa Baile” apresentado por Agnaldo Rayol na TV Cultura, entre outros.

Em 1998, sua orquestra foi classificada em segundo lugar como a melhor do Estado de São Paulo. O jundiaiense é tão famoso no interior que recebeu o título “Destaque do Século XX”, em Ribeirão Preto. Hoje, mora em Jaboticabal e vive a expectativa de fazer um grande Baile de Dias do Pais em Bauru, semana que vem, com 16 músicos no palco.

EM FAMÍLIA

Arley comanda uma das únicas três orquestras do interior paulista que ainda se mantêm na ativa desde os anos 50. Tem a ajuda da mulher Osméri e do filho Flávio, cantores.

Hoje, o maestro apresenta-se com formações menores, contratando músicos freelancers e interpreta canções do sertanejo até axé baiano, com repertório que inclui o som das grande bandas internacionais.

Ao “Diário da Região”, de São José do Rio Preto, Arley contou que “antigamente, a gente fazia uma média de 18 bailes por mês. Em dezembro, tocávamos quase todas as noites. Já cheguei a ter ônibus, mas atualmente é só alugado mesmo”.Arley e Sua Orquestra - 22072017O LIVRO

Ildefonso e José Pedro (foto abaixo) resgatam a memória musical do estado por meio da emblemática história de suas big bands, que durante décadas foram a grande atração das mais diversas festas e comemorações que aconteciam pelas cidades do interior, quase sempre organizadas em torno de bailes. “Eles eram os maiores acontecimentos sociais nessas cidades e sempre havia muitas ocasiões para celebrar: uma festa de debutante ou formatura, o aniversário da cidade, um concurso de miss, o início da primavera, colheitas, casamentos, carnaval, réveillon etc”.

Os autores também se debruçam sobre o contexto sociocultural em que essas orquestras estavam inseridas, em meio ao clima de desenvolvimento, euforia e otimismo que dominou o país entre as décadas de 1940 e 1970.

Os autores definiram quatro critérios principais para selecionar os conjuntos orquestrais que foram detalhados no livro, entre elas a localização geográfica das cidades onde estavam sediadas, obrigatoriamente no interior de São Paulo e a mais de 200 quilômetros da capital.

 

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