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 Vidas que ninguém vê, mas que você vai gostar de conhecer
8 de abril de 2019

Vidas que ninguém vê, mas que você vai gostar de conhecer

Novo espetáculo do Éos traz figuras que estão longe do comum e vão lhe tocar

Edu Cerioni

“Humanos Anônimos” apresenta deliciosas histórias de vida real de gente que toca o público. A estreia foi concorrida na sexta-feira (5), um clima gostoso de ansiedade que ao final deu lugar a muitos aplausos para os quatro atores e os demais artistas envolvidos na produção pelo Performático Éos.Eles apareceram no final dos anos 90, mas são personagens atemporais. Maria, Adail, Frida e Sapo são os “Humanos Anônimos” que saltam das páginas de um livro ao palco do Teatro Oficina agora em abril, com apresentações nas noites de sexta e sábado.

Ulisses Vertuan é o responsável pela dramaturgia e também um dos atores,  interpretando o Sapo, que vive à sua maneira de esmolas mesmo sem pedir e em cima de uma espécie de carrinho de rolimã. Ele pinçou as quatro histórias entre 21 reveladas pela jornalista Elaine Brum no Jornal “Zero Hora”, de Porto Alegre, e depois foram parar no livro “A Vida que ninguém vê”.

Marici Nicioli vive a Frida, Cristina Guimarães é a Maria e Édipo Queiroz é Adail. Cada um tem algo de extraordinário a nos mostrar. São figuras como o carregador de malas do aeroporto que trabalha a três décadas “a alguns passos dos gigantes que voam, mas nunca entrou nesses monstros voadores, nunca entrou, muito menos voou em um bichão desses”.

Com direção de Carlos Pasqualin, os atores conseguem nos passar toda a sensibilidade das histórias de Eliane Brum em quatro monólogos distintos e que somados se transformam em arte.

“Humanos Anônimos” é apresentado no Teatro Oficina até 20 de abril. Fica na rua Abolição, 200, Centro, na mesma calçada da Choperia Palma. É de Jô Martin, que prestigiou a estreia e aprovou o que viu. São 50 lugares e uma proximidade gostosa do palco.

Antunes Nasser com sua sanfona e viola faz o belo fundo musical. A iluminação é de Décio Scalle e o cenário de Ângelo César Simonete. Pasqualin também assina os figurinos costurados por Delzira Reis. A voz em off é do tenor Márcio José.

Começa às 20 horas. Ingressos: R$ 40,00 e R$ 20,00 para professores e estudantes.

O patrocínio é do Koh Samui e da Lanchonete e Bar Natura.

Fotos: Edu Cerioni

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