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Jundiaqui

 Lateral da Rússia já usou Jundiaí como esconderijo
26 de junho de 2018

Lateral da Rússia já usou Jundiaí como esconderijo

Mário Fernandes esteve na cidade em 2009 e virou caso de polícia

 

Thiago Batista de Olim
do site Esporte Jundiaí

Mário Fernandes fez três jogos na Copa do Mundo, que ocorre na Rússia. O brasileiro naturalizado russo participou (e bem) até aqui nessa trajetória que classificou o anfitrião com duas vitórias, sobre Arábia Saudita por 5 a 0 e Egito por 3 a 1, e uma derrota para o Uruguai, de 0 a 3. O que poucos se lembram é que Mário Fernandes tem ligação com Jundiaí… Precisamente em 2009 e em caso policial.

O zagueiro e lateral começou nas categorias de base do São Caetano, clube que trocou pelo Grêmio (RS) por R$ 1 milhão. Mas Mário Fernandes desapareceu do time gaúcho aos 18 anos e foi encontrado na casa de parentes aqui em Jundiaí, no dia 17 de março de 2009, isso uma semana depois de ter desaparecido ao final de treino do tricolor de Porto Alegre.

As buscas pelo jogador haviam mobilizado os familiares, que moram em São Caetano do Sul, e a polícia do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A investigação indicou, inclusive por imagens, que ele embarcou no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, no dia que foi declarado seu desaparecimento. Também esteve em Florianópolis e Londrina antes de ser localizado aqui.

Os motivos que fizeram o jogador perambular por várias cidades sem dar informações ao clube e à família ainda são desconhecidos. Na época, a polícia teve a convicção de que o jogador agiu por livre e espontânea vontade, sem dar mais detalhes.

Além dessa confusão, uma outra tornou o hoje jogador russo notório. E envolve a Seleção Brasileira. Convocado para o Superclássico das Américas contra a Argentina, Mário Fernandes simplesmente recusou a chance de jogar com a camisa brasileira. Não quis se apresentar ao time então comandado por Mano Menezes. O fato de ter ficado na reserva em outra partida do Superclássico contra os argentinos teria sido o motivo que levou o jogador a ter recusado o convite.

Depois, ele ainda atendeu a uma convocação do técnico Dunga e atuou em um amistoso do Brasil contra o Japão. A presença do nome do defensor na lista foi bombardeada por críticas daqueles que o chamaram de “traíra”. Ele já atuava com destaque pelo CSKA Moscou.

Foi depois da partida contra os japoneses que Mário conseguiu a nacionalidade russa (com ajuda do presidente Vladimir Putin, que torce para o CSKA) e, desde então, defende aquele selecionado. Até a titularidade na Copa, o ex-zagueiro tinha enfrentado broncas do técnico Stanislav Cherchesov principalmente por falar pouco o idioma. Parece que estão se entendendo bem agora e Mário enfim joga uma Copa do Mundo aos 27 anos.

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