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Jundiaqui

 Ratatouille, um clássico em essência
19 de maio de 2020

Ratatouille, um clássico em essência

Pelo chef Manuel Alves Filho

Um prato não se torna um clássico somente porque é antigo e sobreviveu ao tempo. A esta condição também se soma o contexto histórico e cultural no qual foi criado, a forma como se difundiu para além do seu terroir e, obviamente, a capacidade de agradar aos sentidos dos mais variados grupos sociais. O ratatouille é um bom exemplo disso.

Patrimônio da culinária francesa, tem origem provençal. É, por assim dizer, um guisado de legumes. Foi criado por camponeses como forma de aproveitar os vegetais frescos de verão. Ou seja, uma refeição rústica que carrega na origem, na forma, no sabor e na apresentação a sabedoria de quem respeita a terra e as suas dádivas.

Nos tempos que correm, e no ambiente urbano, o ratatouille é uma excelente alternativa para o aproveitamento dos legumes que estão há algum tempo na geladeira. Ademais, a preparação pode servir tanto de acompanhamento para carnes como assumir a condição de prato principal.

A receita pode ser feita com os elementos disponíveis e a cocção pode se dar na panela ou no forno. Na minha versão, usei berinjela, abobrinha, tomate e cebola roxa, que foram levados ao forno. Para temperar, sal grosso, azeite de boa estirpe, cochicho de alho, pimenta-do-reino e tomilho fresco.

Até carnívoros sorriem diante de uma travessa desta.

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