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Jundiaqui

 Mulher das Rosas espalha romantismo pela noite jundiaiense
24 de janeiro de 2020

Mulher das Rosas espalha romantismo pela noite jundiaiense

Há 12 anos, Tânia Santos vende flores em bares e durante bailes de diferentes clubes

Edu Cerioni

Quem circula pela noite de Jundiaí, com certeza, já cruzou com a “Mulher das Rosas”, como é chamada. O que poucos sabem é que a vendedora de flores se chama Tânia Santos e que veio de Bauru para cá com uma missão: “Espalhar o romantismo, assim como acontece em Paris”.

Tânia conta que já teve diferentes empregos, o último antes de ser florista foi como caixa de supermercado. “Fiquei desempregada, em dificuldade para gerar renda e dessa necessidade surgiu uma oportunidade. Fui à luta e logo na primeira noite já deu certo. São 12 anos já que coloco a mão na massa sozinha”.

Ela define seu trabalho assim: “Faço desenvolvimento social. Vendendo minha rosas, eu espalho o romantismo, provo que o amor existe”.

Dona da Celp Flores Santos, ela vende cada rosa a R$ 5,00. Podem ser brancas, amarelas ou vermelhas, estas as prediletas da maioria. “Vermelho é paixão”, conta. “Vendo mais para homens presentearem mulheres, mas homem compra pra homem, mulher pra mulher e mulher também compra pra homem. E não tem idade para ser romântico, não”.

As fotos aqui foram feitas na noite de quinta-feira no Bar Natura, no Vianelo. Ela roda por alguns bares e restaurantes, especialmente pelos da avenida 9 de Julho, onde desce por um lado e sobe pelo outro do córrego “levando cores e perfumes”. Também vai a diferentes clubes, como no Grêmio, Anhangabaú e no Juventus nas noites de “Show do Rudy”.

Tânia diz que adora cada lugar que passa, mas confessa que as melhores vendas são, curiosamente, na casa noturna O Rei da Noite, na Vila Arens, talvez a diversão mais popular em preço da cidade. “Até no baile funk a rapaziada é uma belezinha. Agora, quando tem os grandes shows sertanejos ali, vendo 200, 300 rosas fácil”.

No balde que carrega nos braços cabem 150 flores e sua meta na noite é vender todas. Se precisar, pega o carro, que sempre deixa em pontos estratégicos, para ir em casa, na Agapeama, buscar mais. Ela aceita cartões de crédito e débito. “Hoje sem a maquininha você perde muita venda”.

Tânia só não conta a idade e o ganho. “Digo que vim de Bauru para me estabilizar em Jundiaí”.

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