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Jundiaqui

 Jundiaiense vira o novo xodó do Santos
16 de outubro de 2017

Jundiaiense vira o novo xodó do Santos

Ele joga com a mesma camisa que um dia foi do bicampeão mundial Dalmo Gaspar

Tudo bem que na época de Dalmo Gaspar os jogadores entravam em campo carregando números de 1 a 11 e hoje em dia vale tudo, mas tirando o 28 das costas, Lucas Veríssimo enverga a mesma camisa famosa do Santos Futebol Clube. O manto branco que já vestiu Pelé e que rendeu ao jundiaense Dalmo nos anos 60 o bicampeonato Mundial. Lucas também nasceu aqui e sonha alto, pelo menos com o vice-campeonato do Brasileirão 2017 neste seu primeiro ano como titular – se o Corinthians bobear, quem sabe chega ao caneco..

Mas quem vê Lucas Veríssimo em alta agora, tido por torcedores e companheiros de clube como o melhor zagueiro do Brasil, não pode esquecer que há um ano ele fez dois pênaltis seguidos em um mesmo jogo e acabou caindo em descrédito na Vila Belmiro. Foi no empate do amistoso (1 a 1) com o Benfica português, uma partida que não deve ser esquecida porque serviu de lição para dar a volta por cima…

Este ano, com a troca de técnico, saindo Dorival Junior e chegando Levir Culpi, Veríssimo encontrou seu lugar no time e até teve o contrato renovado para 2022, com aumento de salário e direito a recusar propostas da Europa, uma delas de R$ 186 milhões.

“Você sonha, quer, vai buscar. Foi o que fiz”, disse ao jornal “Tribuna de Santos” o zagueiro que enfrenta na noite desta segunda-feira (16) o Vitória, no Pacaembu, em São Paulo, pela 28ª rodada do Brasileirão e que vale o segundo lugar na tabela para o Peixe.

O defensor de 22 anos foi promovido ao elenco principal do Santos em janeiro de 2016 e já soma 71 partidas desde então.

Ao site da “ESPN Brasil”, Lucas contou sobre sua infância aqui na cidade e que aprendeu a jogar bola na quadra, dentro do Clube Juventus – hoje mais conhecido por receber shows toda sexta-feira do Rudy.

“Lá dentro tinha quadra de futsal e eu ia jogar bola todo dia. Uma vez, o Juventus de Jundiaí alugou a quadra e meu pai perguntou ao treinador se tinha como me colocar. Eu comecei a treinar e fiquei na escolinha. Eu comecei de atacante. Era fazedor de gols no futsal, rapaz”, garantiu ele que no Brasileirão marcou um só gol até aqui.

Ele prosseguiu: “Quando eu passei ao campo senti muitas dificuldades para me adequar. E comecei a crescer muito e o técnico me levou para volante porque me destacava na marcação. Depois de um tempo fui recuado para zagueiro. Foi a melhor escolha que já fiz”, explicou.

Veríssimo falou ainda das dificuldades de o pai bancar a escolinha de futebol e que ganhou “bolsa”. Além disso, defendia três times ao mesmo tempo: “Eu era fominha”.Quando sua família deixou Jundiaí, foi morar em Guaimbê, mas foi na cidade vizinha de Lins que apareceu um teste no Linense, no qual foi aprovado em 15 minutos. Fez um ótimo campeonato Paulista sub-17, marcou 7 gols e foi contratado pelo Santos. Antes mesmo de completar 18 anos, ele foi morar no alojamento dos Meninos da Vila para defender a equipe alvinegra.

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