Juíza que morreu nesta segunda-feira entrou para a história Jurídica do Brasil

O dia 20 de Julho de 2011 é histórico para a Justiça brasileira. Foi quando a juíza Adriana Nolasco da Silva, então na 1ª Vara de Cajamar, autorizou o primeiro casamento civil homoafetivo direto no país. Adriana, que atuava desde 2015 no Fórum de Jundiaí, faleceu na madrugada desta segunda-feira (20), em acidente em São Paulo – saiba mais.

Adriana permitiu a habilitação para o casamento de Wesley da Silva Oliveira e Fernando Júnior Isidoro Oliveira, que só se realizou em 8 de outubro de 2011. Os noivos adotaram a comunhão parcial de bens.

A juíza Adriana, que foi professora de Direito na UniAnchieta, escreveu em seu deferimento na 1.ª Vara do Foro Distrital de Cajamar, elogiando a decisão do Supremo Tribunal Federal de maio e que apontou que casais homossexuais têm os mesmos direitos e deveres que a legislação brasileira estabelece para os casais heterossexuais: “O STF acabou por prestigiar o princípio da dignidade humana, possibilitando ao cidadão a oficialização de sua relação afetiva, qualquer que seja sua orientação sexual.”

Por conta da morte traumática, não foi permitido que o corpo da juíza fosse cremado na Vila Alpina, na Capital, como queriam seus familiares. Assim, o velório começa às 21 horas deste feriado e o sepultamento será às 13 horas da terça (21), no Cemitério da Vila Mariana.

Foto: reprodução Facebook

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