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Jundiaqui

19 de janeiro de 2018

Agricultores são garantia da qualidade de vida na cidade, diz Renê Tomasetto

O presidente da Associação Agrícola de Jundiaí discursou na abertura da 35ª edição da Festa da Uva

Com emoção na voz de sotaque italianado o presidente da Associação Agrícola de Jundiaí, Renê Tomasetto, afirma que não apenas a uva é preciosa como simboliza a garantia feita pelos produtores rurais da qualidade de vida da cidade ao manter águas e matas.

“Essa importância é reconhecida na Europa, onde a agricultura é subsidiada, e aqui já tivemos um passo nesse sentido com a subvenção ao seguro. E precisamos ainda mais. Esta festa é um símbolo, tanto que tem agricultores que se preparam mais para a exposição de frutas aqui do que para o mercado. Isso é amor, como o carinho quando dizemos que uma pessoa é uma uva”, afirmou.

Um desses exemplos tem proximidade familiar. Um dos mais premiados participantes da exposição, Anderson Tomasetto, mostra as caixas premiadas com nove ou com doze cachos perfeitos da uva. O tamanho das caixas é padronizado, patrocinadas pela firma Da Colheita, e a variação é dos tamanhos dos cachos. Um trabalho de cuidados no ano inteiro.

Além desse produtor do Traviú, logo ao lado aparece outro da vizinha Louveira, Gustavo Cavalli, e ainda outro do bairro do Bom Jardim, Alex Michelin. Ambos se orgulham de manterem uma tradição que vem pelo menos desde os bisavós.

Essa magia da vivência de contato direto com a terra e a natureza, aliando conhecimentos antigos com novidades tecnológicas, é o que forma o diferencial desse setor na cidade para além do lado econômico.

A festa acerta ao valorizar o agricultor, como buscam fazer as rotas turísticas da cidade. Para Alcimari Bueno, da Rota da Uva, “somente quem sabe as mudanças que podem causar as intempéries como um excesso de chuva na época errada, depois de confirmado o grau perfeito de doçura dos frutos, entende o que é essa verdadeira arte. Mas é preciso valorizar isso tanto na festa como no dia a dia”, destaca.

E Roberto Losqui, um dos mais combativos defensores da importância da atividade no município, emenda com precisão um comentário de passagem. “Temos, em uma ponta, o produtor e, na outra, o morador. O que precisamos é juntar isso cada vez mais”, resume.

Em meio a tantas atrações da festa, uma forma especial vai acontecer no dia 27 de janeiro às 11 horas, com uma “tratorada” dos agricultores percorre a cidade entre o Paço e a Festa da Uva.

Por José Arnaldo de Oliveira

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