Sabe aquela história de ‘picolé de chuchu’? Alckmin parece realmente disposto a apagá-la

Edu Cerioni

Se em 2002 Geraldo Alckmin ganhou o apelido de “picolé de chuchu” por ser insosso, quinze anos depois e de olho na Presidência da República, o tucano faz de tudo para apagar essa imagem.

E se saiu bem na visita ao Aeroporto Comandante Amaro Rolim, nesta terça-feira (18) pela manhã. Contou uma piada tão boa que arrancou risos e até aplausos – tudo bem que a plateia ajudou, formada por muita gente da Prefeitura de Jundiaí, comandada pelo mesmo PSDB.

Teve também brincadeira e uma gafe…

Mesmo 22 minutos atrasado para a assinatura da concessão de aeroportos (depois dele só mesmo Marcão Marchi, prefeito de Itupeva, que apareceu às 10h46), Alckmin fez questão de dar a mão e distribuir abraços aos homens e beijos nas mulheres em sua chegada. Desceu do carro oficial e foi logo cumprimentando quem aparecia pelo caminho.

Chamado a discursar, brincou com o prefeito Luiz Fernando Machado: “Acho mais fácil eu alugar um apartamento em Jundiaí”, falou em referência a suas visitas seguidas – esteve aqui em 21 de junho, quando inaugurou faixa da rodovia dos Bandeirantes e não quis assinar o abaixo-assinado para ajudar o Grendacc (veja).

Trocando o sobrenome

Depois de receber elogios rasgados de Junior Aprillanti, que indicou Alckmin como a melhor opção para a Presidência da República, o deputado estadual pelo PSB acabou sendo motivo de gafe do governador.

“Quero agradecer ao Alipranti” disse Alckmin, arrancando risos de alguns.

Merece destaque o discurso que fluiu fácil de Aprillanti, mesmo ele parecendo um estranho no ninho tucano, depois de ter sido secretário na gestão de Pedro Bigardi até dezembro último.

Em tempo: tem quem diga que Alckmin devolveu a gafe, porque Aprillanti o chamou de “um santista que gosta do jundiaiense”. O governador torce pelo Santos Futebol Clube, mas nasceu em Pindamonhangaba, como deixou claro depois em outra brincadeira que fez.

A piada 

Um homem tinha um medo danado de andar de avião, mas sua mulher insistiu muito para que fossem viajar.

Entraram no avião e a aeromoça falou que o assento era flutuante em caso de queda no mar. Como tinha medo de se afogar, disse:

– Acho melhor descer, não vai dar certo.

A mulher pediu paciência e o voo partiu. Não demorou muito e o co-piloto avisou para que todos colocassem o cinto de segurança, porque iriam entrar em zona de turbulência. E ele morria de medo de turbulência.

– Eu não devia ter vindo, eu falei!

Passado um tempinho, ouve o piloto se apresentando:

– Eu sou o comandante Araújo. Quero convidar os senhores passageiros para que olhem pelas janelas e vejam que estamos passando pela bela Uberlândia… 

Foi aí que todo o avião ouviu o grito:

– Araújo, Araújo, olha pra frente pô!!!

Nota do editor: como não gravei, não sei se consegui repetir exatamente como foi contada, mas foi mais ou menos assim e de certo agradou.

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