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Jundiaqui

2 de julho de 2017

Campeões de robótica: conquistas para a vida toda

Alunos do Sesi contam sobre a experiência que tiveram e o orgulho do título conquistado no Reino Unido

Recém-chegados do Reino Unido, alunos da equipe Sesi Jedi’s, de Jundiaí, ainda saboreiam a conquista do Open International United Kingdom, um dos principais torneios de robótica do mundo, disputado de 21 a 25 de junho na cidade de Bath.

A competição foi vencida pelos alunos de Jundiaí, que foram os campeões gerais. De quebra, ainda trouxeram o troféu de primeiro lugar no quesito Desempenho do Robô.

Para Marinaldo e Ivone Silva, pais de Nicolas da Silva, um dos premiados, é algo gratificante ver seu filho participar de competições como essa. “A gente viu toda a dedicação e esforço deles. Sabíamos que iriam voltar com um bom resultado”, afirmou o pai.

“O mais difícil foi manter o foco e a concentração”, disse Nicolas, que vê no torneio a chance de dar rumo para a sua formação. Ele afirma querer estudar mais o idioma inglês e já pensa em um curso profissionalizante do Senai. “Quero continuar estudando, para um dia me tornar um engenheiro”.

Sua colega de time, Julia Leite Batista, também entende que o torneio proporciona oportunidades. “O objetivo do grupo sempre foi o aprender. Quando começamos os treinos, no início da temporada, eu não sabia que minha função seria programar o robô. Mas o desejo de aprender coisas novas me motivou e o resultado está aí”, disse a integrante do Sesi Jedi’s.

Além do aspecto técnico, Julia ressalta as oportunidades culturais que tiveram na viagem. “Tivemos tempo para conhecer alguns lugares turísticos, depois da competição, e interagir com pessoas de outros países, com costumes e culturas diferentes. Voltamos com outro olhar sobre o mundo”.

Acompanhando sua filha, Geremias e Erika Batista estavam radiantes. “Eu me sinto orgulhosa da Julia e de seus colegas. Não foi nenhuma surpresa o resultado, pois é fruto de sua enorme dedicação”, disse a mãe. O pai elogiou a estrutura oferecida pelo Sesi-SP e a diferença que faz na vida dos alunos. “Temos um filho, mais velho que a Julia, que também estudou no Sesi-SP. Sua formação permitiu que ele fosse admitido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). E sem cursinho”, comemora.

Companheira de Julia, Eduarda Isabel de Lima ressalta outro aspecto positivo da competição. Ela é a pessoa que organiza as ações do grupo, que apoia os colegas nas dificuldades e quem dá homogeneidade às ideias diferentes que surgem. “Aqui todos têm opinião forte, mas sempre chegamos a um consenso. A partir de duas soluções para um problema, sempre conversamos, combinamos as possibilidades e chegamos à decisão final. Tem dado certo. Sabemos respeitar as pessoas”.

Para o técnico da equipe, Clayton Rafael Ribeiro Junior, o torneio vai além dos robôs. “Eles voltam com bagagem cultural, sabendo trabalhar em grupo, com amizade e companheirismo que levarão para a vida toda”, ressalta o professor.

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