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 Jundiaiense entre 24 últimos desaparecidos de Brumadinho
25 de junho de 2019

Jundiaiense entre 24 últimos desaparecidos de Brumadinho

Fragmentação de corpos dificulta localização de funcionários da Vale, entre eles Luis Felipe Alves

“Há 5 meses você se transformou na LUZ mais bonita da MINHA EXISTÊNCIA, DA NOSSA EXISTÊNCIA: MEU FILHO LUIS FELIPE, VOCÊ SEMPRE FOI LUZ. AMOR DEMAIS, AMOR MAIOR”.

Foi assim que a jornalista Silvia Helena Ferraz Santos escreveu na terça-feira (25), lamentando no Facebook o descaso da Vale que provocou o desaparecimento do engenheiro jundiaiense em 25 de janeiro passado, por conta do rompimento de barragem em Brumadinho.

Cinco meses após a tragédia, são 246 mortes confirmadas e outras 24 pessoas ainda são consideradas desaparecidas e continuam sendo procuradas pelos bombeiros de Minas Gerais. Mas achar corpos inteiros é a grande dificuldade. Praticamente todos os dias os bombeiros localizam segmentos de corpos em decomposição, o que tem dificultado o trabalho de identificação, baseado em exames de DNA feitos no laboratório do Instituto de Criminalística da Polícia Civil mineira.

Seguindo recomendações técnicas internacionais para os casos de identificação de vítimas de catástrofes em massa, todo material biológico identificado pela metodologia do DNA passa por um teste e sua contraprova, para confirmação, em um intervalo de 45 dias, em média. Existem cerca de 140 segmentos aguardando o resultado definitivo. Em torno de 60 deles, porém, pelo que apontaram os primeiros exames, pertenciam a pessoas identificadas anteriormente, ou seja, que já estão na lista de mortos.

Enquanto isso, a dor da espera só aumenta para Silvia e outras mães, familiares e amigos dos desaparecidos. Para ela, “a saudade é infinta e a dor eterna, incurável”.

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