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 Mosquito transgênico coloca biologia sintética na região
15 de setembro de 2019

Mosquito transgênico coloca biologia sintética na região

 

Por José Arnaldo de Oliveira

Um estudo publicado na edição de 10 de setembro da revista especializada “Nature: Scientific Reports” (e divulgado pela agência Deustche Welle) aponta falhas no período pós-teste de mosquitos transgênicos na Bahia.

A empresa, entretanto, é a mesma apontada como bem sucedida em cidades como Piracicaba e Indaiatuba – e que agora implanta projeto na região, em Itupeva.

Trata-se da Oxitec, de origem inglesa e incorporada em 2015 pela Intrexon, multinacional entre as líderes da biologia sintética com foco na manipulação do DNA.

Segundo os pesquisadores liderados pela Yale University com apoio de cientistas brasileiros, o teste na Bahia esperava que descendentes de Aedes aegypti geneticamente modificados morressem antes de chegar à fase adulta –mas teria criado uma nova geração de mosquito, que pode ser ainda mais resistente.

Naquela cidade liberou-se cerca de 450 mil mosquitos transgênicos machos por semana. A mudança genética chamada OX513A, cria uma marca de proteína fluorescente. Isso permitiu constatar que depois de 18 meses a população de mosquitos voltou a crescer para o volume anterior ao teste.

Segundo explica a filial brasileira da Oxitec, “milhares de ovos do Aedes aegypti receberam, em 2002, uma injeção que continha DNA sintético com genes. Um desses genes produz uma proteína que impede o mosquito de chegar à fase adulta caso não receba um antídoto. O outro gene produz uma proteína que faz com que o mosquito brilhe sob uma luz específica do microscópio. Esses mosquitos com os genes adicionais foram então selecionados na fase de larva com base no brilho apresentado sob o microscópio e cruzados entre eles para obter a linhagem do chamado Aedes do Bem (marca registrada)”.

O alerta do novo estudo, como tantos outros casos transgênicos, é do risco de mudanças genéticas escaparem do controle ou de contaminarem outras espécies silvestres. Um desafio não apenas para ambientalistas, mas para os tomadores de decisão e a comunidade. No caso, que a solução ainda não é definitiva. A batalha contra a dengue, febre amarela, zika e chicungunya continua.

Veja a pesquisa na Nature, clicando aqui e saiba mais da Oxitec e da Intrexon

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