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 OAB Vai à Escola: sonhos possíveis de um mundo melhor
6 de junho de 2019

OAB Vai à Escola: sonhos possíveis de um mundo melhor

Por Lucinha Andrade

Lembro-me de ouvir “minha vida era um palco iluminado” desde muito pequenina e, com o passar dos anos, este trecho da canção “Chão de Estrelas” me fez reconhecer que a vida é mesmo um palco de sonhos e que no meu caso este palco foi e ainda é o chão das escolas. Essa certeza ficou ainda mais evidente nos últimos dias, quando retornei ao meu habitat natural.

Sim, creio ser genética essa ligação, porque desde minha avó a educação parece ter tomado o DNA familiar! Assim, para não perder a trajetória, aceitei com muita honra o convite de Fábio Marcussi, presidente da 33ª subseção da OAB, para presidir a Comissão OAB Vai à Escola. E feliz como na infância, estou novamente vivenciando o cotidiano escolar.

Preocupada com o imenso desafio da tarefa, consegui a companhia das também advogadas Denair Aparecida Bertassi Pilon, que é professora e diretora de escola aposentada, e de Gisele Reis, ambas ex-alunas do curso de Direto da Unianchieta. Parceria perfeita, pois formamos um trio maravilha e, claro, bastante humilde também (rs).

O projeto já existe há anos na OAB, portanto não estamos inventando a roda. O diferencial é a nossa formação e vivência na educação articulada ao conhecimento jurídico, especificamente o Direito Educacional.

O primeiro passo foi produzir um projeto e formar a nossa comissão. O convite foi aberto a todos os advogados da 33 ª OAB e, para nossa alegria, a adesão foi acima das expectativas. O objetivo maior da Comissão OAB Vai à Escola é produzir um diálogo, para compartilhar experiências e, se possível, contribuir para ampliar o leque de conhecimento dos alunos e educadores do ensino médio sobre a área jurídica frente aos conflitos enfrentados no cotidiano do contexto educacional, com foco no exercício da cidadania.

Contatamos a dirigente de ensino Ludmila Bestetti Catala Mendes para apresentar o projeto, pedir autorização e iniciarmos as visitas. A primeira unidade escolhida foi a Escola Estadual Dr. Antenor Soares Gandra, no Centro. A diretora Valdete Melo abraçou o projeto de pronto.

Valdete, com auxílio dos professores e ouvindo sugestões dos alunos, nos passou os temas a serem abordados, entre eles o bullying, inclusive o praticado pela internet, o racismo, a mulher na sociedade atual e a questão do estágio. Foi uma maratona de palestras realizadas nos períodos manhã, tarde e noite, com os advogados(as) palestrantes dividindo com os alunos um pouco de suas histórias de vida e também seu conhecimento jurídico.

Creio que a experiência foi ímpar, pois todos ocupamos os papeis de protagonistas e também de aprendizes. A diretora, sua vice e professores também participaram das palestras para acompanhar e avaliar o nosso desempenho, atendendo ao nosso pedido.

Os temas relevantes para o cotidiano escolar e para a vida dos jovens  permitiram, no mínimo, uma reflexão a respeito da sociedade atual e possibilidades de mudanças.

Projetos que visem fomentar a formação de jovens estudantes na rede pública e privada são sementes de sonhos possíveis para um mundo melhor. A escola é um espaço democrático, lócus de (trans)formação, palco de esperança para a consolidação de uma sociedade igualitária, mais humana e justa. Avante com o trabalho!

Lúcia Helena Andrade Gomes é advogada e professora

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