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Jundiaqui

7 de janeiro de 2018

É lá se foi o Cony

Pelo Dr Didi

Ouço falar de Carlos Heitor Cony desde criança, quando folheava  as páginas de “O Cruzeiro” nos anos 50/60.

Crítico mordaz da política desde então.

Foi seminarista e virou ateu confesso.

Naquela época o “cross-fire” era com Carlos Lacerda, outra figura emblemática.

Era por demais interessante, para um garoto ávido pela leitura dos jornais e revistas da época, ver o embate de palavras que depois eram discutidas por meu pai e avô e amigos deles.

Criei gosto pela coisa.

Já se ouvia que eramos “uma república de bandidos”.

Como não havia internet, óbvio, as notícias duravam até a edição seguinte e aí dava tempo para  a digestão.

Ia-se ao fundo da questão, até o possível desmentido, ou consumação do fato.

Hoje a mesma notícia pode ser trocada até três vezes ou mais ao dia. Depende da fonte.

Agora no fim da vida, ainda o ouvia, indo para mais um dia de trabalho, na Rádio CBN. Com a mordacidade de sempre. Sem papas na língua.

Segunda-feira, se vivo ainda fosse, iria comentar sobre o atual Ministério de Notáveis do Dr. Temer, com a escalação do Sr. Marun e da “trabalhadora” do Brasil.

Ou da possível “Batalha de Porto Alegre” no dia 24 para a defesa da “honestidade” de Luis Inácio.

 Vá ao encontro do Carlos Chagas, Rubens Paiva, reencontre Juscelino. Não cruze com Castelo Branco.

Como você  é um imortal aqui vai ficar para sempre nos seus livros.

​Até!

 

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