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Jundiaqui

 Eles ajudaram a eternizar Jundiaí, até mesmo na Disney
14 de dezembro de 2018

Eles ajudaram a eternizar Jundiaí, até mesmo na Disney

Conheça personagens que se destacaram no cenário nacional ou mundial e deixaram saudade

Nestes 363 anos de Jundiaí, o JundiAqui presta uma homenagem a alguns jundiaienses que marcaram a história:

Coisa de cinema

O nome é Zé Carioca, mas a inspiração para esse personagem de Walt Disney é um jundiaiense da gema. José do Patrocínio Oliveira, um multi-instrumentista de mão cheia, tem lugar de destaque na história das HQs e do cinema.

O personagem que apareceu nas telonas pela primeira vez em 1942, representando o Brasil e sua cultura na animação “Saludos Amigos”, ao lado do Pato Donald, tem muito de José do Patrocínio, que trocou o Brasil pelos EUA para acompanhar Carmem Miranda – ele até participou de dois filmes dela, “Uma Noite no Rio” e “Aconteceu em Havana”.

Foi em sua passagem pelos Studios da Fox, onde também dublou desenhos animados, que José do Patrocínio conheceu Walt Disney e logo surgiria o Zé Carioca, com chapéu de malandro, gravata borboleta e um guarda-chuva para usar como bengala.

O dono do Maracanã

132.728 pessoas viram ao vivo o gol de Dalmo Gaspar no Estádio do Maracanã, um jundiaiense que morreu em fevereiro de 2015, então como o 22º jogador que mais vestiu a camisa do Santos na história.

Foi de pênalti, na final do Campeonato Mundial de Clubes e em cima do Milan, em 1963. Sem Pelé em campo, pegou a bola e balançou as redes.

Dalmo ganhou cinco Campeonatos Paulistas (1958/60/61/62/64), quatro Taças Brasil (1961, 1962, 1963 e 1964), duas Libertadores (1962 e 1963), dois Campeonatos Mundiais Interclubes (1962 e 1963) e outros mais dentro e fora do Brasil.

Dona Pombinha

Eloísa Mafalda deu adeus aos 93 anos em maio último. Foi a jundiaiense mais famosa da história da TV, com mais de 40 personagens ao logo das últimas décadas. Seu primeiro trabalho na TV foi em 1965, em “O Ébrio”. Se tornou mesmo um fenômeno em 1972, como Irene Silva, a Dona Nenê de “A Grande Família”. Esteve ainda em novelas que hoje são clássicos da TV como “Saramandaia”, “O Astro” e, especialmente, “Roque Santeiro”, como Dona Pombinha – impagável!

DÉCIO PIGNATARI: Pesquisador da linguagem escrita e visual, foi um dos poetas responsáveis pelo surgimento do movimento concretista no Brasil.

LUCY MONTORO: Hoje dá nome a uma rede de combate ao câncer exemplar. Nascida em Jundiaí, foi primeira-dama, mulher de Franco Montoro que governou São Paulo entre 1987 e 1991.

ZULEIKA SUCUPIRA KENWORTHY: Foi a primeira mulher a ingressar no Ministério Público, tornando-se a promotora pioneira de Justiça em toda a América Latina. Zuleika foi combatente voluntária na Revolução de 32, juntando-se aos paulistas contra o governo de Getúlio Vargas. Ela se formou em Direito no Largo São Francisco, na Universidade de São Paulo (USP), na turma de 1942.

Saudosa cidade

Adoniran Barbosa não nasceu aqui, mas tem sua história ligada a Jundiaí. Cantor e compositor de “Saudosa Maloca” e outros grandes sucessos, nasceu em Valinhos e mudou-se para cá nos anos 1920. Ajudou o pai nos vagões da São Paulo Railway e até foi entregador de marmitas, tendo estudado no Siqueira de Moraes. Foi o criador de “Samba do Arnesto” (1953), e “Trem das Onze” (1964), simplesmente canções imortais.

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