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Jundiaqui

 Jundiahy e os 150 anos da Guerra do Paraguai
1 de março de 2020

Jundiahy e os 150 anos da Guerra do Paraguai

 

Por José Arnaldo de Oliveira

Uma placa desaparecida na praça São Lázaro foi esquecida. Mas marcava a homenagem aos moradores de Jundiahy que lutaram na Guerra do Paraguai, um polêmico episódio que durou de 1864 a 1870 e que marca o 150º aniversário da derrota do país de Solano Lopes pelas forças do Brasil, Argentina e Uruguai em 1º de março.

A memória da placa foi lembrada a mim, certa vez, pelo jornalista e intelectual Jayme Martins.

Não tenho números sobre os jundiaienses que foram para o conflito – nem quantos deles eram escravos com a promessa de alforria posterior.

A praça São Lázaro fica na encruzilhada da avenida Antonio Segre com a avenida União dos Ferroviários e rua dos Bandeirantes, ao lado do Sesão, e foi reduzida há poucos anos. É uma das 50 praças do centro histórico interfluvial das colinas entre os rios Jundiaí, Guapeva e do Mato.

Consta que o local tinha uma parada de trem da Sorocabana, surgida depois da guerra, na então Vila Rafael de Oliveira. E bem antes da guerra, no século 18, tinha alguns armazéns na saída para a Estrada de Campinas (então ainda parte de Jundiahy) no conjunto que ficou conhecido como Ponte de Campinas.

É uma pena que a placa tenha desaparecido, assim como a memória. Foi a maior guerra da América do Sul.

Vale citar que a rua Major Sucupira, no centro, lembra também Coriolando Bolivar de Araripe Sucupira como um dos milhares de civis que se engajaram na guerra como um dos “voluntários da pátria” – a patente veio nos combates. E teve um pedestal com o busto em bronze no Largo do Pelourinho – junto à praça Ruy Barbosa e em frente ao antigo Quartel de Comunicações do Exército – que também desapareceu da paisagem.

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