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 11 de setembro: a maioridade dos atentados
11 de setembro de 2019

11 de setembro: a maioridade dos atentados

Por Wagner Ligabó

O ataque às torres gêmeas do World Trade Center marcaram minha vida.

Primeiro por eu e a Gê, em 1986, termos tido a oportunidade de subir até seu topo e nos encantado em ver a imponência da ilha de Manhatann e as cercanias da grande New York lá do alto. Nos deslumbramos de forma inesquecível com aquela visão de primeiro mundo e esta imagem cintilante está guardada em nossas memórias tal cartão postal.

Já em 11 de setembro de 2001 estava no Hospital São Vicente quando subi à Diretoria para discutir sobre falta de material para uma cirurgia cardíaca, quando vejo todos os diretores atônitos olhando para a pequena TV com o atentado em curso. Estarrecedoras cenas! Como os EUA puderam deixar acontecer aquilo?

Se passaram 18 anos e hoje nos Estados Unidos a força desta pujante nação, além de relembrar todos os anos com honras a triste data em comemorações, mostra a total recuperação arquitetônica e paisagística do local. Um espetacular bulevar repleto de patriotismo, história, além do comércio local diferenciado servido pelas estações do metrô destruídas na época do atentado totalmente reconstruídas em tempo recorde. Isto é real compromisso com a democracia e seu povo. Retrato de uma nação elogiável e seu conhecido American Way!

Já aqui no Brasil, só como mais um dos muitos exemplos de uma nação em fase de deterioração geral, cito o desastre de Mariana em Minas Gerais em 2015, até então o maior desastre ambiental da história do Brasil e que se arrastou por 600 quilômetros, destruiu cidades, matou 17 pessoas e assassinou a bacia do Rio Doce, e segue sem solução e que se dane a cidadania daquele povo ribeirinho.

Nosso governo e seus políticos à época foram o retrato daquela lama infernal que destruiu a esperança de vida digna de 3 milhões de habitantes daquela região, além da destruição da fauna pesqueira e da flora ribeirinha. Alguma solução? Bem longe disso.

Nós temos memória curta e não deu tempo de tentar absorver aquele baque e veio o próximo, este sim maior e ainda muito pior: Brumadinho!
Janeiro de 2019. 248 mortos, 22 desaparecidos e uma centena de órfãos, além das desgraceiras ecológicas. Alguém punido de fato? Políticos preocupados com quem sobrou? Nada disso? A Vale vale muito para alguns; para nós, meros mortais, ela não vale nada! Eu cansei de tanta merda espalhada por aí!

Por isso acho que se atingissem nossas torres gêmeas de Brasília e tantas outras assembleias legislativas e câmaras municipais de maneira democrática poderíamos sonhar com atitudes mais propositivas em termos de nação.

Não gosto de humor negro e não desejo mal a ninguém, mas que a piada cabe, sinceramente, cabe! Sonhava com a destruição pelo voto consciente! Me dei mal! Acreditei na mudança e o que vejo é a mesma lama por todo lado!

“ O que o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”. O novo presidente e família acham que sim. A sua ótica deturpada se alinha com alguém como ele, aliás, seu herói: o Donald! E não com a nação americana e seus princípios sólidos de democracia.

Penso diferente: guardando nossa soberania acredito que se fôssemos um pouquinho parecidos em respeito às leis de uma Constituição enxuta como a americana e estímulo à livre ação e objetividade desburocratizada no dia a dia, seríamos outro país.

Mas aqui primamos por viver os opostos: as beiradas radicais do que dizem ser democracia. Infelizmente. Mar revolto! Tudo à direita! Tudo à esquerda! É assim vamos navegando em meio às incertezas de chegarmos a algum porto seguro.

Quem sabe um dia nossos atentados naturais como desemprego, violência extrema, corrupção, queimadas amazônicas, Brumadinhos e Marianas e tantas outras aberrações cessem e vejamos das cinzas renascer uma grande nação? Para Deus nada é impossível já que Ele admitiu ser brasileiro! Pelo menos é o que dizem!

Wagner LIgabó é medico cardiologista e vereador

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