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Jundiaqui

1 de julho de 2017

É Gópi!

Vera Vaia vem com Janot, Temer, Maia, Lula, Dilma… Caramba! Não sobra um, meu irmão?

Para se defender das acusações de corrupção, o presidente Michel Temer sobe nas tamancas e diz que a denúncia de Rodrigo Janot é “ficção”.

Será?  Ficção não parece ser a palavra mais apropriada nesse caso. Talvez armação se encaixe melhor. Afinal, Janot já foi acusado de jogar esse jogo antes!

Depois que o ex-advogado da JBF, Willer Tomaz, foi preso, partiu pro pau e disse que Joesley Batista preparou uma armadilha para ele e para o procurador Ângelo Goulart Villela, também preso, só para agradar a Rodrigo Janot e, assim, conseguir vantagens na delação.

Tem sentido! Vantagens esse senhor Batista teve de montão! Como é que um bandido que começou vendendo umas carninhas, que fácil, fácil virou bilionário, que comprou políticos corruptos pra se beneficiar do nosso BNDES, que espalhou propina bovina país afora, simplesmente pega sua família e seu iate e cai fora como se nada devesse?

Em seu discurso de ataque (era pra ser de defesa, mas parece que os argumentos foram por água abaixo diante da confirmação da autenticidade da gravação pela Polícia Federal), o presidente envolve o ex-procurador da Lava Jato, Marcelo Miller, e o cita como “alguém que ganhou milhões em poucos meses” depois que entrou para aquele escritório de advocacia que negociou o acordo de leniência da J&F.

E, “sem querer fazer ilações” (o presidente gosta dessa palavra), Temer faz insinuações de que Rodrigo Janot também levou o seu.

Caramba! Não sobra um, meu irmão?

Michel Miguel Elias Temer Lulia (uia! passou raspando no nome do outro lá), ainda diz que não sabe como Deus o colocou  na Presidência.

Não foi Deus, senhor presidente! Se Ele se metesse em política, nem o senhor, nem Dilma, e muito menos Lula teriam sentado nessa cadeira.

O pior de tudo, é que se o Diabo agora está trabalhando pra tirar ele de lá, tão já não vamos nos livrar do inferno.

Seu sucessor natural, o presidente da Câmara, Rodrigo Bolinha França Maia, também não é nenhuma florzinha que se cheire. Apesar de ser uma substituição temporária, ter agora um outro presidente investigado na Lava Jato por recebimento de propina, pode levar o país de volta ao fundo do poço que a Dilma cavou.

Mas por enquanto não vamos deixar que as rugas de preocupação nos assolem, e vamos rir um pouco, porque rir ainda é o melhor remédio. E para isso, aqui vai a frase mais hilariante da semana, proferida pelo Napoleão de hospício, o senhor Luís Inácio Lula da Silva: “Se eu for condenado é porque não vale a pena ser honesto”.

Vera Vaia é jornalista

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