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Jundiaqui

17 de agosto de 2018

Foi dada a largada!

Por Vera Vaia

REGISTRO

Quarta-feira, 15 de agosto, foi o último dia para que os candidatos à presidência fizessem suas devidas inscrições no TSE.

Normal! Quem queria se candidatar foi lá, devidamente documentado e fez seu registro, como manda o figurino.

O que não é normal, é um partido querer registrar a candidatura de um presidiário, apresentando certidão negativa de antecedentes criminais (essa foi de doer) e ainda levando torcida organizada pra mijar no poste. (Para quem não sabe, esse velho ditado quer dizer, marcar terreno! Mas os organizadores do evento, prudentemente, não devem ter usado essa expressão quando passaram as instruções aos correligionários. Alguns poderiam pensar que era pra mijar no Haddad).

João Pedro Stédile, dirigente do MST, montou seu incrível exército de fanáticos, e foram todos a Brasília pra fazer volume, no momento da farsa da inscrição do encarcerado candidato. Teve confronto com policiais, empurra-empurra, palavras de ordem, mortadela e bandeiras.

Pra que tudo isso? Pra nada, já que poucas horas depois, a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, entrou com um pedido de impugnação da candidatura, como era de se esperar. O pedido ainda será apreciado pelo Ministro Luís Roberto Barroso, mas pelo andar da carruagem, já se sabe o resultado. Aliás, o único cabível nessa história.

Com isso, o PT deve começar sua campanha, sem candidato a presidente. Estranho, né? Como será que vai ser o santinho do partido? “Vote no vice pra presidente”?

DECLARAÇÃO DE BENS!

Estão dando o que falar, as declarações de bens dos candidatos.
Parece que muita gente ficou incomodada com João Amoedo, do Partido Novo, quando ele declarou ter 425 milhões de reais em bens! Acharam um absurdo uma pessoa conseguir esse tantão, honestamente. Porém, dá para entender a estupefação! No Brasil é muito raro alguém enriquecer licitamente. Só que, às vezes, acontece, e ele está aí pra provar isso.

Em contrapartida, o cabo Daciolo (Patriota), afirmou que não têm nem um gato pra puxar pelo rabo. Apesar de ganhar quase 35 trinta mil por mês, fora as benesses todas que o cargo de deputado federal vem lhe concedendo desde 2015, o moço não conseguiu acumular nenhum bem! (Arran!).

Já o preso, (im)possível candidato, apresentou uma declaração de 8 milhões, quase dez vezes mais do que declarou em 2006, o que faz dele, o terceiro candidato mais rico do pedaço. Mas é explicável. Dona Marisa vendia Avon e seu salário como presidente não era de todo mau.

Guilherme Boulos do PSOL, declarou uma merrequinha em torno de 15 mil reais. Pobrinho, né? Parece que o MTST não tem sido um negócio muito rentável a ele, ultimamente.

A Marina Silva declarou que possui quase 120 mil em bens, mas na relação deles, apresentou um saldo bancário de R$ 293,24. Ô, dó! Não dá nem pra pagar seu cabeleireiro. (Bom, talvez ela não gaste tanto assim no salão de beleza).

Tirando o Meirelles (foto) que é o segundo mais riquinho deles, e tirando a Vera Lúcia do PSTU, que é quase tão pobrinha quanto o Boulos, as declarações dos outros candidatos estão dentro de um padrão compatível com suas funções.

Daqui a quatro anos a gente volta pra conferir a declaração de bens de quem se elegeu.

Até lá!

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