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Jundiaqui

17 de dezembro de 2017

Ho-ho-ho

Por Vera Vaia

O Natal está chegando, o recesso parlamentar também, e a Reforma da Previdência acabou não saindo, como queria Temer. A única coisa que o nosso presidente está conseguindo reformar ultimamente, é o seu próprio corpo (menos a cara, infelizmente). Já reformou a próstata, as artérias entupidas, e teve um desconforto urinário, foi pro Sírio e lá ficou pra trocar o reparo da uretra. 

Por falar em reformas, como por exemplo a do “tripec” do Guarujá, que deu muito o que falar, o julgamento do ex-presidente Lula foi marcado para 24 de janeiro, provocando a ira dos engajados e da defesa dele, por acharem que a justiça está sendo muito célere nesse caso. A presidenta nacional do PT, a “honrada” senadora Gleisi Hoffmann não se conforma com essa pressa: “inacreditável a sanha de perseguição ao Lula! É muito medo dele na eleição”!  (Não é por nada não, senhora, mas quem deve estar com medo da eleição é ele próprio, dada a falta de público em suas andanças por aí).

Engraçado isso, reclamar da rapidez da justiça. Se eles alegam inocência, melhor que tudo se esclareça o mais rápido possível, nénão? Ou será que aí falou mais forte o  ditado quemtemcutemmedo? 

Mas como a vida não é o tempo todo ingrata, Lula teve a boa  notícia de que foi aprovado um projeto na Câmara Municipal de São Paulo, que dá o nome de Marisa Leticia a um viaduto. Verdade que o projeto original foi modificado antes de ser aprovado. O nome dela deveria aparecer nas placas de uma rua da zona nobre da cidade, na Chácara Santo Antônio, mas a população que não gostou da recomendação da homenageada de mandar o povo enfiar suas panelas nos cus, não permitiu, e o nome acabou indo parar na periferia da zona sul, num viaduto que começa na estrada do M’Boi Mirim e acaba na avenida Luiz Gushiken (político petista que chegou a ser denunciado no processo do mensalão), também merecedor de tal homenagem (Os moradores agora esperam o nome do ex-presidente para a marginal mais importante do bairro).

Enfim, moramos no Brasil onde tudo acontece, e nada mais nos surpreende, até mesmo ataque de crianças a Papai Noel! Oi? Como assim? Eu li direito? Pior que li! 

No ultimo domingo, dia 10, Papai Noel e caravana foram entregar balas e doces no bairro Porto Seguro (seguro?) na periferia de Itatiba. Por um erro de cálculo (ou tinha criança de mais ou doce de menos), o estoque acabou e provocou a revolta das crianças entre 9 e 12 anos que compareceram ao evento. E lá se foi a docilidade infantil! Entre um fdp e um vtnc, proferidos pelas bocas inocentes dos filhos de uma pátria educadora, pedras iam sendo atiradas em direção ao bom velhinho, que teve de encher o tanque das renas e sair voando de lá. 

E depois ainda perguntam porque ele anda de saco cheio! 

Vera Vaia é jornalista

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