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Jundiaqui

 Javalis Selvagens x submundo da política
14 de julho de 2018

Javalis Selvagens x submundo da política

Por Vera Vaia

Enquanto o mundo era tomado por uma comoção geral assistindo ao drama daqueles meninos da Tailândia, presos numa caverna, o Brasil, estarrecido, assistia a mais um capítulo do teatro burlesco, protagonizado por “artistas” famosos do submundo da política!

O triste episódio do time dos Javalis Selvagens, felizmente, acabou bem e todos os garotos, mais o técnico, foram salvos, um a um.

Aqui o triste episódio envolvendo um desembargador plantonista a serviço do PT, partido ao qual foi filiado por 20 anos, quase acaba soltanto Lula, o capo dei capi da bandidagem nacional, contrariando a sentença dada pelos próprios colegas, em janeiro deste ano, que o condenou a 12 anos e um mês de prisão.

Rogério Favreto (mas que também atende pelo nome de “Favoreto”), sem o menor pudor, aceitou o pedido do Habeas Corpus para o prisioneiro Lula da Silva, deixando clara a armação do partido, que esperou um capacho seu assumir um plantão do TRF4, para sorrateiramente, na calada de um pacato domingo, tentar soltar o meliante, usando a ridícula desculpa da urgência do pedido. Qual era a alegação? A de que o ficha suja Luis Inácio era pré-candidato e que, como prisioneiro, não teria como fazer campanha política.
Rimos ou choramos diante disso?

Se for assim, qualquer um pode se declarar pré-candidato e querer sair da cadeia. Até mesmo o Fernandinho Beira Mar! E olha, que não seria um candidato muito diferente de alguns que estão aparecendo por aí, não! Ele até podia usar o slogan: “Vote Beira Mar! Pior não vai ficar”!

Mas voltando à vaca fria, o que os porcos selvagens daqui, tentaram fazer, foi uma afronta às instituições, atropelando as leis, e atrapalhando o nosso frango com polenta dominical.

O pior, durante a palhaçada que durou até o fim da tarde, foi ter de ouvir das bocas espúrias dos militantes espúrios, um festival de ignomínias acusando Moro e o delegado de descumprirem ordem judicial e cobrando a soltura imediata do sujeito, argumentando que o prazo já tinha se esgotado.
Quem mais esperneou por causa disso foi a senadora Gleisi, também conhecida por Coxa, Narizinho, Amante, a mesma que ficou no caminhão-palanque do Lula, atrasando em um dia, a sua prisão. Mas aí pode, né?

E durante o impasse, solta-não solta, eis que surge a nossa Ministra Carmem Lúcia para “esclarecer” tudo: “A democracia brasileira é segura e os órgãos judiciários competentes de cada região devem atuar para garantir que a resposta judicial seja oferecida com rapidez e sem quebra de hierarquia, mas com rigor absoluto das normas vigentes”. Entenderam?

Esse texto de livre interpretação, a mim pareceu um daqueles filmes de arte que a gente costumava assistir nas “sessões malditas” aos sábados, à meia noite. Saíamos do cinema, assim ó, que aquelas caras de bunda de quem não tinha entendido nada, mas disfarçando com ares de intelectual, pra não pagar de burros!

E por falar nela, os petistas estão apostando na sua ausência, quando o presidente Temer for viajar ainda nesse mês para Cabo Verde e depois para o México e África do Sul. Ela, como presidente do Supremo, vai ter de assumir o posto dele, e, portanto, deixar o dela livre. A Ministra já falou q não vai acumular os cargos (porquê não, Carminha? O Supremo não está em recesso? O que a senhora iria fazer lá? Vai não! Deve estar tudo empoeirado!). Assim sendo, teremos em breve, mais um plantonista à disposição dos interessados.

Com isso, parece que a prisão do Lula está com os Dias contados.
E a lei? Ah, a lei que se Toffoli!

Os zedirceus da vida agradecem!

Vera Vaia é jornalista

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