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Jundiaqui

4 de novembro de 2017

Sístole e Diástole

Pelo Dr. Didi

Nada a ver com o coração doente. Deixo o coração para outro colunista, o Dr. Ligabó. Escrevo mesmo sobre as movimentações políticas dos últimos dias, passado o momento em que Temer correu algum risco de ser colocado na situação de réu – depois da SÍSTOLE, vem a DIÁSTOLE, movimentos em que o músculo cardíaco relaxa e se descontrai.

É bem verdade que outros órgãos do “cidadão” presidente sofreram, e como, com uma obstrução das vias urinárias. Quem já teve sabe como é doloroso e angustiante querer “mijar” e não poder. Haja memes nas redes sociais…

Quem melhor estudou as SÍSTOLES e DIÁSTOLES da política brasileira foi o “professor-doutor” em política Gen. Golbery do Couto e Silva,
estudioso das nossas mazelas, que citava os vaivéns da relação dos militares com a sociedade civil brasileira desde o início da República com Deodoro e Floriano Peixoto.

Desde ali já podia-se desenhar o que seriamos. Deodoro mal havia destronado D. Pedro e Floriano já conspirava e por aí vai.

A sociedade civil brasileira sempre se vê a clamar por governantes com algum grau de decência política. Alguém que pense o país e não em si e apaniguados.

Já fiz, aqui nesse espaço, toda sequência desde Getúlio nos anos 50, quando nasci, até os nossos dias. Alguma paz no mandato-tampão de Itamar, pós Collor, quando, por necessidade, houve alguma conscientização de que a inflação galopante ia matar a todos. No mais, é guerra meu irmão!

A história há de reservar um bom lugar a Itamar, não por seus “causos” e sim por ter sido estadista. Debelada a inflação pelo Plano Real, vem uma nova DIÁSTOLE com o primeiro mandato de FHC. De novo união nacional, apesar do barulho de sempre do PT e coligados.

Vida que segue e FHC pleiteia uma reeleição e aí a SÍSTOLE de novo.
Faz um péssimo segundo mandato, coligando-se ao fisiologismo do PMDB – lembrem-se que Renan Calheiros foi seu ministro da Justiça, deu no que deu.

Luis Inácio ganhou a Presidência e estava fundado o LULO-PETISMO-PEEMEDEBISMO. Veio a indecência e a falta de escrúpulos de toda ordem.

Em termos de coração, arritmia total. Certo Dr. Ligabó?

Hoje, continuamos a pensar nomes que são aberrações, até globais. Falam de Ciro “tiro” Gomes, citam a dona de ideias retrogradas Marina Silva e o prendo-e-arrebento Bolsonaro, lembrando a citação famosa de Figueiredo. Dá para ficar verde de raiva, né!?

Não cito o Luis Inácio porque o mais provável, espero, é que não chegue até lá. Quanto a Alckmin e seu PSDB, aí a situação não é cardíaca e sim psiquiátrica.

Estou lendo “A Elite do Atraso – Da Escravidão à Lava Jato”. Mostra o pacto dos donos do poder para perpetuar uma sociedade cruel, forjada na escravidão – de Jessé de Souza. Comentarei quando terminar…

Escravidão que nada tem a ver com a da Sra. Ministra dos Direitos Humanos. Mais ums que não sabe o que esta fazendo lá, da mesma forma que um ministro da Justiça que compromete uma investigação em andamento.

Mas o que esperar de um presidente que tem um “Mouco’ como marqueteiro?

E assim de SÍSTOLES e DIÁSTOLES vai o povo brasileiro. Haja coração e estomago.

​Até!

Diógenes Augusto Archanjo da Silva, o Dr. Didi, é médico ortopedista

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