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Jundiaqui

 Um tiro no escuro
23 de maio de 2020

Um tiro no escuro

Pelo Dr. Didi

“Um tiro no escuro”. Filme de Blake Edwards de 1964 com Peter Sellers, de “A pantera Cor-de-Rosa”, e Elke Sommer.

É o que parece ter sido dado por Sergio “Lava-Jato” Moro.

Atirou no que viu e sentiu e acertou no que  percebeu na “Loucademia de Ministros” em 22 de abril próximo passado.

A “abundância” de falas tresloucadas deixariam perplexo o professor Raimundo.

Tem para todos os gostos.

Todos “Meninos Maluquinhos” do Ziraldo. Que falta faz o Sergio “Stanislaw Ponte Preta” Porto e seu FEBEAPA.

Mas, dentro de todos os “assuntos” discutidos, o que mais me interessa, é o que já venho discorrendo e alertando de há muito.

A célere disponibilidade de armas e munições para “pessoas de bem”.

Já, escrevi aqui com o título, também, cinematográfico de “Jogos, trapaças e dois canos fumegantes” de Guy Richie de 1999.

De 550 cartuchos ano para 600 cartuchos mês e liberdade para aquisição de armas, antes proibidas e de uso exclusivo, e até quilos de pólvora.

Está na MP que causou a destituição do Gen. Pacceli e investigação da procuradora Rachel Branquinho.

A arma foi feita para matar e muitas vezes pessoas inocentes.

Não estou sequer falando do triste episódio dessa semana, que vitimou o João Pedro no (sempre ele) Rio de Janeiro.

Se o despreparo técnico de policiais “treinados” a causou, imagine-se a arma na mão de pessoas movidas pelo ódio.

O “poder de fogo” na mão de civis auto-investidos em “guardas da esquina” nos causará ainda muita tristezas.

Pano de fundo para as mais de 20 mil mortes por Covid-19, que sequer foi lamentada, e nos fez ver um atordoado Dr. Nelson Teich perdido e depois demitido.

Tenho medo do que virá, tanto como tenho de me contaminar em minha vida diária no convívio com a pandemia.

​Até!

Diógenes Augusto é médico

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