Pelo Dr. Didi
Uma vez, durante um curso de pós-graduação, um dos professores perguntou: - "QUEM É O QUARTO PODER"?
Ninguém respondeu.
Para ele o QUARTO PODER é o MINISTÉRIO PÚBLICO.
Tem um filme do Costa-Gravas com Dustin Hoffman e John Travolta que trata a mídia como o quarto poder.
Há no Brasil quem considere a Rede Globo como o quarto poder. Se for pela influencia da mídia no nosso dia-dia, pode ser.
Mas, pode ser, também, o sistema financeiro, representado pelos três conglomerados - Itaú, Bradesco e Santander. Estão no comando do Ministério da Fazenda e ditam as regras do Sr. Mercado.
Mas é do poder da Procuradoria Geral da República que vem a esperança da Sociedade Civil Organizada em um futuro mais limpo. Aí incluso o sistema político, o combate ao crime organizado, a saúde e o meio ambiente através de suas promotorias.
Antes a função do promotor público era relegada a um segundo plano.
Ficávamos com inveja dos americanos que levam a função do promotor público como tão relevante quanto a do prefeito, do delegado etc.
Lá são eleitos pela população, para que não fique dúvida quanto a sua isenção.
Aqui são por concurso público. O que é correto. Mas, quando são elevados ao topo da carreira, entra a indicação política do governador é do presidente da República, apesar das listas tríplices.
Efeito da Lava Jato, o Ministério Público ganhou notoriedade e respeito, aliado ao trabalho de investigação da Polícia Federal.
São resultados improváveis em outros tempos. Com FHC, o procurador Geral da República era o Dr. Geraldo Brindeiro, também conhecido como o "engavetador geral da República".
Dra. Raquel Dodge nos surpreende a cada momento. Já pedi-lhe perdão, pois todos achavam que seus olhos azuis e doce voz eram de Temer que agora treme, não por flechas de bambu do Janot e sim por ações calcadas em investigações sérias que abalam os alicerces podres da nação.
Na calmaria da Semana Santa o chocolate derreteu-se no calor do Planalto e a enxurrada de prisões parecem "as águas de março fechando o verão" numa promessa de tempos melhores para a nação.
Que venha agora mais emoções, quiça com a negação do "habeas- corpus" de Luis Inácio.
Que saiamos do triste lugar de ser o único pais filiado a ONU (194 ao todo), que precisa de terceira, quarta, quinta instância para apenar criminosos do colarinho branco.
Até!
Diógenes Augusto Archanjo da Silva, o Dr. Didi, é médico ortopedista
Uma vez, durante um curso de pós-graduação, um dos professores perguntou: - "QUEM É O QUARTO PODER"?
Ninguém respondeu.
Para ele o QUARTO PODER é o MINISTÉRIO PÚBLICO.
Tem um filme do Costa-Gravas com Dustin Hoffman e John Travolta que trata a mídia como o quarto poder.
Há no Brasil quem considere a Rede Globo como o quarto poder. Se for pela influencia da mídia no nosso dia-dia, pode ser.
Mas, pode ser, também, o sistema financeiro, representado pelos três conglomerados - Itaú, Bradesco e Santander. Estão no comando do Ministério da Fazenda e ditam as regras do Sr. Mercado.
Mas é do poder da Procuradoria Geral da República que vem a esperança da Sociedade Civil Organizada em um futuro mais limpo. Aí incluso o sistema político, o combate ao crime organizado, a saúde e o meio ambiente através de suas promotorias.
Antes a função do promotor público era relegada a um segundo plano.
Ficávamos com inveja dos americanos que levam a função do promotor público como tão relevante quanto a do prefeito, do delegado etc.
Lá são eleitos pela população, para que não fique dúvida quanto a sua isenção.
Aqui são por concurso público. O que é correto. Mas, quando são elevados ao topo da carreira, entra a indicação política do governador é do presidente da República, apesar das listas tríplices.
Efeito da Lava Jato, o Ministério Público ganhou notoriedade e respeito, aliado ao trabalho de investigação da Polícia Federal.
São resultados improváveis em outros tempos. Com FHC, o procurador Geral da República era o Dr. Geraldo Brindeiro, também conhecido como o "engavetador geral da República".
Dra. Raquel Dodge nos surpreende a cada momento. Já pedi-lhe perdão, pois todos achavam que seus olhos azuis e doce voz eram de Temer que agora treme, não por flechas de bambu do Janot e sim por ações calcadas em investigações sérias que abalam os alicerces podres da nação.
Na calmaria da Semana Santa o chocolate derreteu-se no calor do Planalto e a enxurrada de prisões parecem "as águas de março fechando o verão" numa promessa de tempos melhores para a nação.
Que venha agora mais emoções, quiça com a negação do "habeas- corpus" de Luis Inácio.
Que saiamos do triste lugar de ser o único pais filiado a ONU (194 ao todo), que precisa de terceira, quarta, quinta instância para apenar criminosos do colarinho branco.
Até!
Diógenes Augusto Archanjo da Silva, o Dr. Didi, é médico ortopedista
