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Jundiaqui

15 de julho de 2017

Relax!!! Só que não…

Por Vera Vaia

Mês de férias, hora de relaxar num belo hotel fazenda, sentar longe dos jornais no café da manhã e apreciar a natureza. Só que não!

Olhando vacas pastando e galinhas ciscando, me vem logo à mente, a imagem grotesca das empoderadas, empoleiradas, alucinadas, ensandecidas senhoras que quiseram transformar o Senado num galinheiro a céu aberto. Pior, conseguiram!

Fotos e vídeos correram na imprensa nacional e internacional e todos puderam ver essas mulheres bancando as trogloditas comendo quentinha na mesa da diretoria do Senado e arrotando “democracia”.

Esqueceram de avisar a elas que democracia reflete o direito de ir e vir e, especialmente nesse caso, de votar. Elas não sabem que o voto é a expressão máxima da democracia e que é no voto que o homem detém a sua mais poderosa arma. É só disparar o gatilho do SIM ou do NÃO!

Vamos deixar isso pra lá e voltar à natureza. Um passeio pela margem do lago que leva até o haras, pode me fazer esquecer um pouco do caos político em que se encontra o país. Só que não, de novo!

Quando vi um puro sangue, com seu trote compassado e elegante, me lembrei do Sérgio Moro. Embora isso traga boas novas e esperança de um país melhor, traz junto o som estridente das gralhas famintas, buzinando nos ouvidos a mesma ladainha dos desesperados e dos sem argumento: “é perseguição política”, grasna uma! “Não tem provas” grunhe o boneco de cera que defende o condenado!

Bom, chega de me aborrecer com isso!

Vou fazer uma tirolesa e quando estiver nas alturas posso até me esquecer de que a turma do “fora Temer” ainda vai acabar colocando o Bolinha França no poder.

Mas o trajeto é curto e já em terra fico remoendo isso. Não que o Temer não mereça ser investigado e condenado, se for julgado culpado, mas se isso acontecer, em seguida sobe a tag “Fora Maia”, dando a chance para que ratos maiores deixem o esgoto e procurem um lugar ao sol. Se bem que tem rato que está mais perto do sol quadrado, mas é melhor não arriscar. Nesse momento, me parece mais prudente seguir o pensamento daquelas mulheres resignadas que sofrem com os maridos: “ruim com ele, pior sem ele”.

Que situação! Melhor eu me sentar num banco apreciar o verde do entorno. Verde? Ai, não! Agora me lembrei de como meu time está jogando mal!

Por favor, não parem a tirolesa que eu não quero descer!

Vera Vaia é jornalista

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