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Jundiaqui

 Marcela Andrade Gomes vai à Ásia e prova: quem viaja é mais feliz
21 de março de 2018

Marcela Andrade Gomes vai à Ásia e prova: quem viaja é mais feliz

Você é nosso convidado a embarcar nessa aventura junto com a jundiaiense por 5 países: Vietnã, Cambodia, Laos, Myanmar e Tailândia 

Marcela Andrade Gomes

Entre janeiro e fevereiro de 2018, me lancei a mais uma big trip por alguns cantinhos desse nosso mundão. A escolha da vez foi a Ásia e é para lá que te convido a ir junto a partir de agora.

A partir desta quarta-feira (21), você vai conferir no JundiAqui os capítulos  dessa aventura – mas prepare-se, pois você vai querer ir depois conferir pessoalmente tudo isso, porque vale a pena.

Quando você escuta a palavra Ásia o que vem à sua mente? Possivelmente alguns estereótipos que pouco ou nada tem a ver com a diversidade de culturas e etnias presentes no território asiático.

Nossa sociedade ocidental eurocêntrica invisibiliza e silencia a história da Ásia, seus inúmeros povos, heterogeneidades, conhecimentos, sutilezas e contradições. Lugar onde as tradições e modernizações, espiritualidade e materialidade, serenidade e velocidade coabitam, se misturam e atravessam no cotidiano das pessoas.

Você sabia que hoje de cada 10 pessoas no mundo, 6 são asiáticas? Que a sociedade mais populosa e socialmente planejada (com hierarquias, aristocracias, explorações etc.) na era pré-industrial foi a Khmer que habitava na região do Cambodia?

Para vocês terem uma ideia, nesta mesma época, em torno do século XII, a região onde conhecemos hoje como França e Inglaterra possuía em torno de 100 mil habitantes, ao passo que a região dominada pelos Khmer era de aproximadamente 1 milhão de pessoas.

Esta sociedade, tal como os Incas, Astecas e Maias, possuía uma complexa organização social e conhecimentos bastante desenvolvidos sobre arquitetura, irrigação e plantação. Quando ouvimos falar desse povo? Se mal conhecemos a história da América Latina (como bem me relembrou um amigo historiador e sociólogo), quem dirá da Ásia!

Simplesmente esta foi uma das principais etnias existentes em nosso mundo, deixando um dos maiores sítios arqueológicos e santuários espirituais que só foi redescoberto por um francês no final do século XIX. Este, tornou-se patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO e, em geral, não sabemos nada sobre esta etnia!

A capital deste povo, Angkor, situa-se no que hoje chamamos de Siem Reap, cidade do Cambodia. Não sabemos nada sobre a Ásia, né? Esta foi apenas uma provocação para mobilizar o nosso olhar ocidental padronizado e limitante que, com uma viagem para lá, será facilmente afetado, chocado e, quem sabe, desmontado.

E aí, sabe onde fica?A foto acima eu fiz antes de embarcar realmente para a big trip. Alguém se arrisca a dizer onde ficam estas cidades?

Pois ali senti os primeiros frios na barriga e eles só passaram quando o visto de viagem e vacina da febre amarela foram autorizados, meu cartão de crédito passou para comprar um café e não me perdi (costumo dizer que o lema “segue o fluxo” funciona muito, mas as vezes falha nos aeroportos). Esse é o Aeroporto de Istambul, na Turquia (parabéns a quem acertou). Estranho que após duas longas dormidas de avião, acordamos do outro lado do mundo! Na divisa com a China, sem ser metafórica!

Bom, espero que este “diário de bordo” te traga boas dicas, inspirações e, quem sabe, coragem, algo tão necessário para se jogar no mundo! Frisando meu lema “Quem viaja é mais feliz”, dou tchau a Istambul e aviso que na próxima trago Hanói, no Vietnã!

Quem sou eu

Sou Marcela Andrade Gomes e me considero de Jundiaí ainda, embora já more há 17 anos em Florianópolis-SC e agora estarei mais perto da terrinha ao compartilhar aqui um pouco das minhas andanças pela Ásia durante 50 dias.

Sou psicóloga, professora da Universidade Federal de Santa Catarina e amo tudo que diz respeito a formações das sociedades e do ser humano. Acho que aí está a semente que me mobiliza a transitar pelo mundo em busca de novas pessoas, histórias e territórios.

O espírito aventureiro e viajante é de origem familiar e transgeracional: na minha família, TODO mundo ama viajar! Sou do partido de que, se tem algo que a gente leva dessa vida, seja lá pra onde for, são nossas viagens!

Trarei aqui um pouco das minhas percepções e vivencias nos países pelas quais passarei: Vietnã, Cambodia, Laos, Myanmar e Tailândia. Assim como as(os) blogueiros(as) me ajudam muito na hora de fazer meus roteiros, a ideia é que estes relatos possam, de alguma forma, ajudar quem já está se planejando para este destino ou, quem sabe, jogar uma sementinha de desejo para quem não está pensando em visitar este pedaço do mundo.

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