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Jundiaqui

 Viajar é o lema da minha vida
30 de setembro de 2017

Viajar é o lema da minha vida

Por Lúcia Helena Andrade Gomes

Viajar é o lema da minha vida! Tenho outros, obviamente, mas este é um ícone, desde a adolescência.

Nem sempre foi fácil, porque viajar na década de 70 para o exterior era uma aventura reservada para poucos. Mas tive a felicidade de visitar várias cidades amadas pelos turistas, como Nova York, Istambul, Berlim, Paris, Tokyo e Moscou, entre outras.

Chicago estava sempre na conexão, mas nada além disso! Agora estive lá e confesso que fiquei apaixonada! Trata se de uma cidade democrática, criativa, multicultural; a arte, a arquitetura e o esporte são expressivos e atraem milhares de turistas-fãs.

Ao visitar o Museu Histórico de Chicago você tem uma visão ampla de como as coisas aconteceram, as crises que foram enfrentadas, as gangues nas ruas, a luta pela liberação da mafia da bebida alcoólica, a luta também árdua pela igualdade de raças e gênero, enfim, o desenvolvimento todo. E tem a presença do presidente Abrahan Lincoln, que atuava como advogado em Chicago.

Chicago é a cidade da esperança para muitos imigrantes. Foi ali que Hugh Hefner instalou o primeiro clube da “Playboy”.

Você caminha à beira do Michigan, que lembra mais mar do que propriamente rio, e inspira felicidade!

As ruas limpas, o transporte público excelente, o comércio agitado…

Sem falar do excelente cachorro quente, ainda melhor, na minha avaliação, do aquele que tem Nova York.

À noite os teatros lembram a Broadway e os bares de jazz são imperdíveis! A diversidade cultural e étnica lembra o Brasil. Os imigrantes invadiram Chicago e o espanhol inunda o contexto social.

Ao respirar este ar inovador, sei que as flores têm espinhos e as diferenças emergem dia a dia em busca de consolidar forças e espaços, mas fica claro que os imigrantes ajudaram a construir Chicago, cidade destaque no país que garante a todos os direitos civis e a liberdade individual.

Aqui vale um aprofundamento sobre a Constituição Americana. Ela prevê uma sociedade livre para todos, independente de raça, credo ou sexo. É bom lembrar disso em um momento em que todas as lutas travadas na história pela igualdade me parecem questionadas, atualmente, por certos movimentos sociais assustadoramente discriminatórios – estamos sempre enfocando as mesmas e antigas questões que já deveriam ter sido superadas pela humanidade. Flash back do horror?

Voltando para as flores, a Chicago, ao Lake Michigan e ao Andys Jazz Bar, a questão é a seguinte: será possível não se apaixonar?

Lúcia Helena Andrade Gomes é advogada, professora e presidente do Clube da Lady

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