Desde março a cidade contabiliza contaminados e óbitos da Covid-19

Para quem imaginou que fosse uma nuvem passageira que com o vento se vai, o novo coronavírus se mostrou muito mais resistente e mortal. Em Jundiaí, teve os dois primeiros contaminados em 19 de março e agora já são mais de 12,5 mil, com 408 óbitos confirmados para a Covid-19 até este 1º de outubro.

Nestes últimos meses, os nossos hábitos mudaram radicalmente, até missa passou a ter lugar marcado e ingresso garantido com antecedência. Sem contar guerra a aglomerações e aposta no isolamento social, no uso de máscara e de álcool em gel, no sapato fora de casa etc.

E nunca se lavou tanto as mãos como agora – infectologistas asseguram que essa mania veio para ficar.

Muitos aprenderam na marra que resfriado não é bobagem e que respirar é divino, maravilhoso.

O jundiaiense se viu da noite para o dia obrigado a se adaptar depois da chegada do vírus, reforçando hábitos de higiene e mudando a rotina de trabalho e estudo, com lives substituindo festas para a maioria dos mortais e o supermercado se mostrando único reduto fora de casa. Agora muitos estão relaxando na segurança própria e de outros, mas médicos dizem que ainda não é hora de baixar a guarda para o coronavírus – tanto que na Europa uma segunda onda de casos espalha o medo novamente.

Passado tanto tempo, o pior de tudo é que não se vê ainda o fim da pandemia, por isso o avanço de serviços como o delivery não vai parar tão cedo e, mesmo com flexibilização, os bares e cinemas ainda serão olhados por muitos a uma distância bem segura. O jeito é nos movermos motivados por mudanças adquiridas pelo conhecimento que o ‘novo’ nos trouxe e traz já há 196 dias, fazendo o máximo para preservar vidas.