A estreia da Festa da Uva foi em 1934, com dinheiro do governo, que fez esse registro oficial: “A secretaria da Agricultura, Industria e Commercio oferece um credito especial de dez contos de réis (rs. 10:000$000) destinados ao auxilio a Commissão Executiva da Exposição Viti-Vinicola e de Fructas em Jundiahy”.

Foi no Centro, utilizando-se das ruas no entorno do antigo Mercado Municipal e do Grupo Escolar Conde do Parnaíba. Barracas foram montadas por toda a parte para atender um povo sedento, que consumiu toda a uva e também o vinho de incontáveis tonéis.

Em desfile, o povo cantou a “Canção da Uva”, uma marcha de autoria de Haydée Dumangin Mojola.

ACONTECEU EM 34

* O jornal “O Globo” de 25 de janeiro anunciou que novos trens foram encomendados para permitir que o trajeto entre a cidade e São Paulo, então feito em uma hora, ficasse muito mais rápido: em até 30 minutos.

* Ocorreu a inauguração da Igreja Matriz de Vila Arens, obra que levou 7 anos para ser concluída.

* O prefeito da cidade Antenor Soares Gandra, um médico, se destacou como líder do Movimento Constitucionalista de 1932.

* Jayme Rodrigues se formou médico, ele que em 1968 se tornaria o primeiro diretor da Faculdade de Medicina de Jundiaí.

* Na fotografia, quem brilhou foi a Foto Ideal, dos Janczur, pai e filho que deixaram de presente para as gerações futuras as principais imagens da cidade e seu cotidiano.

* Não há dados exatos sobre população, porque o “Recenseamento Geral do Brazil” de 1930 foi suspenso. Em 1920, Jundiahy tinha 40.269 moradores. Em 1940, já foram contabilizados 58.203.

* Em setembro um temporal assustou toda a população, com rajadas de ventos que destelharam casas, fábricas e escolas como o Conde do Parnaíba. Muitas ruas ficaram alagadas.