A festa é da uva, com suas muitas variedades, e do vinho, mas nada chama tanto a atenção do público quanto essa fruta na foto aqui acima, chamada de olho do dragão e em exposição no primeiro pavilhão do Parque Comendador Antonio Carbonari até 16 de fevereiro.

É incrível, pude constatar diversas vezes: a pessoa estranha a cor castanho-claro e o formato redondinho com cabo longo, a seguir lê o nome olho do dragão e automaticamente já pega o celular em busca de informações.

Vai descobri que se trata de fruta de origem chinesa e parente da lichia. Li também que a casca fina é dura e a sua polpa, que envolve um caroço grande e preto, é branca, macia e suculenta. Fiquei curioso para experimentar, como acredito que acontece com a maioria.

A exposição da Festa da Uva 2025 tem maracujá, caqui, goiaba, jaca, abacate, pitaya e outras mais que disputam premiação todos os finais de semana. E claro que existem as uvas.

A Niagara Rosada Jundiahy, que tem Indicação Geográfica e tudo, é absoluta entre as mais concorridas e cheirosas. Usa o “h” e o “y” no sobrenome assim como era escrito o nome da cidade até os anos 1940, o que mudou com uma atualização ortográfica.

Mas não é a única por ali. Como você vê nas próximas fotos, tem as variedades como a Niagara Branca e outras de nomes menos conhecidos como uva Benitaka, Brasil, Rubi, Bordô, Juliana, Red Globe, Itália, Ribier e Isabel.

A história da uva aqui vem desde 1669, antes da cidade, época de povoado, em que o cartório do 1º Ofício registrou a venda de vinho de uva produzida em nossas terras. Hoje, Jundiaí tem mais de mil propriedades agrícolas e a maioria planta uva.

E vêm novidades aí: em novembro passado, foram plantadas 210 mudas de Tocai Rosso, uma variedade de uva tinta vinda da Itália, dentro da ETEC Benedito Storani, com previsão de colheita para daqui a dois anos. O projeto prevê como próxima etapa a chegada de variedades como Croatina e Corvina, também tintas, e Durella, Malvasia del Lazio e Vermentino, que são brancas.