
Método de 1895 vem melhorar nosso espumante
Tem italianos do Instituto de Viticultura e Enologia ISISS G. B. Cerletti de Conegliano ajudando a Terra da Uva a fazer cada vez melhor o espumante de Niagara Rosada Jundiahy.
Para isso, oferecem um curso técnico e prático sobre a produção de espumantes pelo método Martinotti, com 130 anos de história de sucesso.
A iniciativa faz parte da parceria de transferência de tecnologia entre a instituição italiana e a Escola Técnica Estadual Benedito Storani (Etec BeSt), com o apoio da Prefeitura de Jundiaí.
O curso, conduzido pelo professor e enólogo Luigi Franco, tem como objetivo capacitar alunos do curso técnico em Viticultura e Enologia da Etec BeSt e mais cinco produtores de vinho locais que foram convidados.
Humberto Cereser, secretário de Ciência e Tecnologia, diz que “a viticultura e a enologia fazem parte da história de Jundiaí e essa parceria permite a produtores locais o acesso a técnicas de ponta, ampliando as possibilidades de aprimoramento do espumante”.
A parceria entre a Etec BeSt e o Instituto ISISS G. B. Cerletti já resultou em iniciativas importantes, como a implantação de um vinhedo experimental com a variedade italiana de ciclo curto ‘Tocai (TAI) Rosso’ em Jundiaí. Essas ações reforçam o potencial da cidade para se tornar um polo de excelência na vitivinicultura, incentivando a formação de profissionais qualificados e impulsionando a economia local.
O método surgiu na Itália no ano de 1895 pelo italiano Federico Martinotti e foi desenvolvido e logo patenteado no ano de 1907 na França por Eugène Charmat e traz a espumatização dos vinhos, deixando-os com aquela explosão de borbulhas, no visual e em boca.
Fotos: Divulgação e Arquivo JundiAqui