Vivemos a 65ª Festa da Padroeira
De 6 a 15 de agosto de 2025, a Catedral convida os católicos para a Novena e a Festa de Nossa Senhora do Desterro, padroeira de Jundiaí.
No feriado de sexta-feira (15), às 9 horas, quem celebra a missa é o bispo Dom Arnaldo Cavalheiro, seguida de procissão pelas ruas do Centro.
O convite diz que “serão dias de fé, devoção, bênçãos e encontros com Deus e com nossa comunidade”.
Neste ano, há uma área gastronômica com diversos food trucks.
MÃE DOS IMIGRANTES
Nossa Senhora do Desterro aparece na Bíblia quando a Sagrada Família teve que fugir com o Menino Jesus para o Egito, por causa da perseguição do Rei Herodes. Nossa Senhora permaneceu cerca de quatro anos fugitiva, desterrada no Egito. Por isso é a padroeira dos exilados. Recebe toda a devoção dos refugiados, dos que não tem Pátria, os que não tem esperança no futuro. É a Mãe dos imigrantes.
DESDE 1655
A história de Jundiaí está intimamente ligada à da Igreja central, uma união que vem desde a chegada dos primeiros colonizadores a partir de meados de XVII, que logo ergueram uma capelinha. Séculos depois, a Catedral é uma majestosa senhora.
São várias obras ao longo do tempo até a construção da Matriz que passou a Catedral em 1966 e que teve sua última grande reforma concluída em 2000. Começou em 1997 e as obras incluíram a ampliação da Cripta da Catedral onde estão sepultados três de seus quatro bispos – dom Gabriel Paulino Bueno Couto (1º bispo diocesano); dom Roberto Pinarello Almeida (2º) e dom Amaury Castanho (3º).
Já em 1655 e após quatro anos de obras, foi inaugurada a igreja em taipa de pilão no estilo barroco português e dedicada à Nossa Senhora do Desterro.
Em 1886 e 1891 passou por grandes reformas, em projeto mais imponente, de arquitetura neo-gótica que ainda hoje a caracteriza, apontada ao alto dos céus. Depois ganhou internamente as abóbadas – com ampliações laterais -, conjuntos de vitrais – há inclusive desenho de cachos de uva, algo bem significante para a nossa cidade – e afrescos nas paredes. A chegada de inúmeras famílias italianas só veio reforçar a identidade católica de Jundiaí.
A Catedral revela ainda pinturas, esculturas e outros tantos itens de arte sacra reunidos durante os séculos. Toques europeus de grandeza e delicadeza.

