Com Basilides Ortega, atriz jundiaiense de 83 anos como protagonista, “Done Irene”, dirigido por Gustavo Campos, venceu o 5º Festival de Curtas-Metragens de Jundiaí.

A obra conta a história de uma dona de casa que, após sofrer uma queda, fica com medo de sair sozinha, tornando-se prisioneira dentro do lar, mas isso muda quando o filho contrata uma cuidadora que a leva a explorar novamente o mundo lá fora.

Basilides Ortega, a Basi, que o JundiAqui contou detalhes da carreira em abril último (relembre), disse que “a alegria é imensa, por ser a segunda premiação que ‘Dona Irene’ recebe”. Em festival de Los Angeles, nos EUA, o troféu foi como o de Melhor Atriz. E prossegue: “Coisa de Deus seguir me dando prêmios aos 83 anos”.

Já o diretor Gustravo Campos contou: “Fiquei muito feliz e honrado, sobretudo por ter sido um filme que fiz para as minhas avós Helly e Ignes, é uma grande homenagem a elas. É por isso que tem assim tanto afeto e carinho, pois ele parte de um lugar íntimo, do meu relacionamento com elas, da nossa experiência de convivência e das dificuldades que enxergo nelas em lidar com a velhice e com a perda da autonomia e da liberdade”.

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O segundo lugar foi para o filme “Vermelho Urucum, Preto Jenipapo”, da produtora ZS Filmes. E o terceiro foi “Cogito Ergo Sum”, dirigido por Guilherme Sai.

A Mostra Competitiva distribuiu R$ 15 mil. Os três campeões receberam ainda o novo troféu do festival, que homenageia à Ponte Torta, em desenho do artista Lucas Moreira.