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Jundiaqui

 Vernissage da exposição de JB Lazzarini
17 de fevereiro de 2022

Vernissage da exposição de JB Lazzarini

Mostra vai até dia 26 em homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna

Aconteceu neste dia 16 a vernissage da mostra do artista JB Lazzarini, no Depósito Moringa. É uma homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

O pintor mineiro expressa a nossa brasilidade com estética própria, assim como fizeram Tarsila Do Amaral e Di Cavalcanti,  com o frescor da atualidade.

As telas multicoloridas de JB Lazzarini dão ênfase à beleza natural de nosso país, nossa fauna e flora, e nossas questões culturais. Vale a pena conferir o trabalho deste artista que tem no currículo mostras  nos EUA, Itália, Áustria e Portugal. A curadoria é de Simone Palladino.

Veja fotos o vernissage:

Elaine penteado e Ana Paula Del Porto

Cesar e Gabriela Palladino com o arquiteto Ricardo Gáspari

Élcio Lima

A arquiteta Ilana Cordiolli

A dermatologista Valéria Campos

Einar Segura e Andrea Guelfi

Adriana Theoto

Patrícia di Ciero

Valéria Castiglioni, Anita Maryssael e Sandra Carbonari

Victor Romansini

Cassio Olivatto

Cris Marques e Katia Polo

Luciana Nóbrega e Bárbara Mangieri

Ricardo Gáspari e Márcio Miguel

Paula e Pedro Menten

Fernanda Traldi

Ariadne Gattolini, Marisa Vioti e Zaza

Há exatos 100 anos acontecia o evento que transformou o cenário cultural brasileiro – a Semana de Arte Moderna de 1922, realizada no Teatro Municipal de São Paulo. O evento marcou uma ruptura com o passado, trazendo a liberdade transformadora do modernismo. É para comemorar este momento mágico que o Depósito Moringa apresenta a exposição com 12 obras de Lazzarini.

JB Lazzarini é natural de Belo Horizonte. Cresceu às margens da Bacia do Rio Santo Antônio, e desde criança desenvolveu o amor pelo meio ambiente, tema principal de suas obras, e pela pintura.

Ao longo de 20 anos de carreira, conquistou seu espaço. O seu trabalho foi requisitado, por exemplo, para cenário de gravação do DVD “Yamandu+Dominguinhos” (Yamandu Costa, um dos principais violonistas da atualidade, em parceria com aquele que foi um dos maiores sanfoneiros da história), e participou também do documentário “Metamorfose” (2011). Este ano pintou um mural para a Semana Criativa de Tiradentes, cidade onde reside atualmente, e que é considerada uma força motora de criativos brasileiros.

Algumas citações sobre a obra de JB Lazzarini:

Miguel Gontijo, artista plástico – “Há um certo temor em enfrentar os espaços multicoloridos de Lazzarini. Não posso negar que seus quadros, fundindo com a exuberância das cores naturais de nosso país, tendem a torná-los over. Mas, não podemos negar também que eles correm contra a ditadura da cor (ou modismo) vigente na arte de agora. Ele pinta com uma honestidade peculiar num mundo demasiadamente amedrontado para ser honesto. É um artista que usa toda a extensão cromática, sem medo. Um pintor que Portinari identificou como ‘pintor que pinta de ouvido’. E é pintando de ouvido que lhe vejo. Cria quadros que respiram, sejam pela limpeza da cor ou pela simplicidade da forma. Seus quadros celebram o triunfo supremo de estar o mais ativamente vivo e sermos parte do cosmo encarnado. Harmonia e simetria são elementos rapidamente identificáveis em sua obra. Lazzarini é um verso de cor. Suas formas estão impregnadas dos objetos imediatos e caseiros, das vivencias interioranas, sem cair no folclorismo”.

Gladston Mamede, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais – “O contraste abrupto entre cores como preto, azul, vermelho e amarelo, por vezes chapadas em formas exclusivamente geométricas, foi indispensável para moldar uma expressão própria, inconfundível e, melhor, capaz de expressar uma estética da brasilianidade que coloca JB Lazzarini como herdeiro de Tarsila e Di Cavalcanti, embora sem nunca os copiar. Seu atual estágio de produção é de uma riqueza ímpar. Antes de mais nada, uma riqueza nos matizes: sutilmente, a cor obtém do espectador a primeira reação ao tema exposto. O vermelho, preto e laranja, para o agreste sertanejo; cinza, preto, branco e sutis azuis para o enredo aquático; a profusão de cores, contrastadas, para a totalidade da paisagem. A proposta de uma tradução tropical exibe-se mais sutil e elegante, embora conserve a bravura do fauvismo e do colorismo, num eixo que remonta, no exterior, a Gauguin, Matisse e Cézanne, e no Brasil a Inimá de Paula – J.B. Lazzarini, no entanto, não é replicador de qualquer desses pintores. Mais do que a visão da paisagem tropical, o artista transmite a sensação de encantamento provado por essa paisagem. Esse encantamento passou a ser ainda maior quando o artista aceitou trabalhar com grandes formatos, que tomam o expectador como uma explosão que, diante de seus olhos, não lhe permite ver mais nada: tudo é a obra de arte. É indianista, é afro-brasileira, é mesmo urbana, quando surge a paleta com a frialdade do cinza e negro e afins. Essa simplicidade reducionista é extremamente eloquente. Eis a razão de minha admiração por esse grande artista: JB Lazzarini assumiu o ônus de uma estética brasileira e desempenha essa função com maestria. Embora seguindo uma tradição, é único no que faz, postulando seu lugar na história nacional das artes plásticas.”

“JB LAZZARINI e sua explosão de cores e brasilidade”.

Visitação da Mostra – gratuita. Até 26 de fevereiro. De segunda a sexta, das 9h às 17h30. Sábados das 9h às 14H

@depositomoringa

Avenida 14 de dezembro, 786

WhatsApp: 11 99854-0527

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