Ex-colunista social do JundiAqui era o grande folião de Jundiaí

Edu Cerioni

Picôco Barbaro era escorpiano de 18 de novembro. Nasceu em 1945 e morreu aos 71 anos em 28 de março de 2017. Neste 2021, comemoraria 76 anos e, com certeza, estaria bicudo por saber que não teremos Carnaval.

Folião de todas as horas, aqui a nossa homenagem ao Picôco, em fotos e mais fotos de desfiles de Continuamos na Nossa, Refogado do Sandi e Chupa que é de Uva, em festas de aquecimento para a folia de Momo, enfim, como sempre rodeado de amigos e com um largo sorriso no rosto, como gostamos de lembrar dele.

Viva a Vida!

Em tempo: no Facebook do JundiAqui tem um vídeo bem bacana com a música em homenagem ao Picôco para o Carnaval de 2015 do Continuamos na Nossa, autoria de Wandão e Sandrinho do Cavaco. Wandão canta com Cacilda e o também saudoso Iólice Romero, mais Zé Danon, Toninho, Pardal Oliveira e outros.

Irmão de Pituca e filho de Léta e Oswaldo, Luiz Francisco Ferreira Bárbaro foi um grande folião, um boêmio histórico de Jundiaí que tinha uma memória invejável para nomes e causos, além de escrita impecável. Deixou seu mantra “viva a vida” marcado na memória jundiaiense.

Piadista de fazer rir uma grande roda de amigos, costumava usar um suspensório vermelho que acabou sendo uma de suas marcas. Picôco cursou direito no Anchieta e se aposentou na Justiça do Trabalho. Como colunista, passou pelo caderno “Estilo”, do “Jornal de Jundiaí”, “Bom Dia” e o site JundiAqui. Fez ainda o programa “Conexão Japi”, da TV Japi. Recebeu o prêmio de Mérito Jornalístico pela Câmara de Jundiaí em 2015. Leitor voraz, era na madrugada que achava a inspiração e costumava escrever, sempre acompanhado de um cigarro – o grande vilão de sua vida. Morreu por conta de um câncer de pulmão.

Não teve filhos, mas cuidou dos sobrinhos Maria Fernanda e José Oswaldo como se assim o fossem. Sua grande paixão era o sobrinho-neto João Pedro.

O nome de Picôco tem prometido pela atual administração que irá batizar a recepção da Unidade de Gestão de Cultura de Jundiaí, dentro do Complexo Fepasa. Veremos! Aqui abaixo, a placa com o nome Picôco Barbaro instalada no Estrela da Ponte, após a morte do colunista.

Fotos: Arquivo JundiAqui/Edu Cerioni, João Ballas, José Clóvis (Pardal) de Oliveira e Kollen Naka