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Jundiaqui

 Ponte Torta vai sacudir e abalar sábado
24 de fevereiro de 2025

Ponte Torta vai sacudir e abalar sábado

Por Edu Cerioni – Há 14 anos Jundiaí ganhou um bloco de Carnaval com nome em homenagem a um de seus maiores patrimônios arquitetônicos e históricos, a Ponte Torta. É único a reverenciar um monumento da cidade (e assim o coloca novamente em evidência a cada ano). O desfile deixou de ser no seu entorno na divisa de Vila Arens e Vianelo faz tempo, porque em nome de mais espaço para os foliões e segurança o pessoal subiu ao Centro para fazer uma festa grandiosa, como vai se repetir neste sábado de tarde, dia 1º de março.

O Bloco da Ponte Torta é comandado por um grupo de pessoas das mais diferentes profissões e espalhadas por toda a Jundiaí, que têm em comum a paixão pelo Carnaval de rua. A cada ano a presidência se renova e agora é a vez de Reginaldo Coutinho organizar os apoiadores que se voluntariam a trabalhar o ano todo para manter viva a tradição da folia na cidade. Fazem festa e buscam patrocínio para colocar o bloco na rua.

O desfile agora em 2025 teve seu horário antecipado, com concentração a partir do meio-dia na praça da Matriz e saída do bloco às 14h30, tendo previsão de cumprir o percurso e voltar ao mesmo local em até três horas. O trajeto: ruas Barão de Jundiaí, Siqueira de Moraes e Rosário.

A animação ficará por conta da banda oficial Bloco da Ponte Torta, que promete levar muito axé, samba e marchinhas para agitar os foliões. “Vai dos clássicos do Carnaval aos hits mais atuais”, diz Coutinho (na foto acima de 2024).

O hino do bloco foi criado pelo seu fundador, o cantor Rudy Gragnani, que não desfila junto mais. O refrão: “O bloco da Ponte Torta chegou! O bloco da Ponte Torta chegou! Chegou, ó meu Senhor!”

Foi em 2011 que Rudy e amigos lançaram a ideia do bloco, que se agigantou muito de 2023 para cá, depois da parada em 2021 e 2022 por conta da pandemia do Coronavírus.

A subida ao Centro aconteceu em 2018. Antes, o percurso ia do Bar Natura (nas suas mesas foi idealizado), na rua Silva Jardim, pegando a avenida Odil Campos Saes, um giro no entorno da Ponte Torta e retorno ao ponto de partida.

CORTE

Todo ano o bloco tem uma nova rainha e outros integrantes da Corte Ponte Torta, confira:

Rainha 2025 : Rosangela Rezzaghi

Princesas 2025: Silvia e Sandra Martinelli

Rainhas hors concours: Ignegzinha do Pandeiro e Sandra Silva

Madrinha: Silvana

Príncipes hors concours: Cassio Ferreira, Alysson Juliati e Altevir Ceccato

Passista hors concours: Thiago Dantas.

Essa ponte ficou conhecida por esse nome, na verdade um apelido que se oficializou, por conta de fazer parte de uma rua torta, de ligação do Centro com a Estação Ferroviária, na Vila Arens – em forma de arco, tinha bondes puxados por burros que passavam por ela em seus primeiros anos.

Foi erguida entre 1888 e 1889 por um pedreiro italiano chamado Paschoal Scollato e tendo um engenheiro inglês como responsável, Willian Harr. Ela não é mais funcional há décadas. Enchentes obrigaram a administração pública a alargar o rio Guapeva e isso deixou a ponte como um enfeite de 50 mil tijolos, 17 metros de altura e 8 metros de comprimento, que serve de símbolo de resistência e tendo por objetivo preservar a memória da cidade.

Na foto acima, flagrante que registrei do desfile nas proximidades da ponte em 2017 e abaixo, eu fantasiado de Ponte Torta, isso no Carnaval de 2016 do bloco Refogado do Sandi.

 

 

 

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