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Jundiaqui

 “Novo e Normal” virtual e com ingresso tem jundiaiense como um dos autores
2 de novembro de 2020

“Novo e Normal” virtual e com ingresso tem jundiaiense como um dos autores

Sérgio Roveri participou do quarteto que escreveu a peça que entra em cartaz dia 7, a R$ 30,00

Embora tenha liberação para voltar a funcionar, a direção do Teatro Folha considerou mais adequado reabrir a sala de espetáculos para sessões presenciais apenas em janeiro de 2021 e, enquanto isso, prepara um novo ramo de produção voltado para apresentações na internet. É o “Teatro Folha Online” e a primeira peça é “Novo e Normal”, que tem texto criado pelos premiados dramaturgos Fabio Brandi Torres, Nanna de Castro e o jundiaiense Sérgio Roveri, com a colaboração de Becky Sarfati Korich.

“Novo e Normal” conta com Elidio Sanna, Jair Oliveira, Juliana Alves, Paloma Bernardi, Samara Felippo, Sérgio Mamberti, Suely Franco e Tania Khalill, elenco de peso do teatro e da televisão brasileira.

A estreia acontece sábado (7) na Sympla Streaming. As sessões serão aos sábados às 21h e domingos às 15h. É pelo aplicativo Zoom, com ingressos a partir de R$ 30,00, com preços variáveis por lote. Tem duração de 60 minutos e classificação indicativa para maiores de 12 anos.

Diferentes realidades se cruzam

O espetáculo reúne histórias de quatro casais de idades e realidades diferentes, em situações inusitadas que enfrentam durante a pandemia, mostrando com muito humor o impacto em suas relações pessoais, como vivem e lidam com seus desafios nas circunstâncias atuais que a humanidade está enfrentando.

“Novo e Normal” é realizado ao vivo a partir da casa de cada ator e transmitido por streaming. Desenvolvido como uma nova linguagem de comunicação, com o cuidado de diferenciar-se do conceito de “teatro filmado”, o espetáculo aposta na dinamicidade, cenas curtas e interatividade para divertir o público.

Sinopse

Walter (Sérgio Mamberti) e Sonia (Suely Franco) foram casados e se separaram depois que os filhos cresceram. Para se cuidarem durante a pandemia decidem voltar a morar juntos. Walter tem segundas intenções: quer reatar o casamento. Mas Sonia, maníaca por higienização e com medo do vírus, impõe a ele uma quarentena dentro de um quarto no apartamento dela. Tudo vai mudar quando descobrem o sumiço de Lurdes, irmã de Walter.

Fernanda (Samara Felippo), filha da desaparecida Lurdes, é médica e está ocupadíssima trabalhando na linha de frente no combate a Covid-19. Seu marido, André (Elídio Sanna), investiu toda sua economia em uma padaria gourmet que seria inaugurada uma semana depois de decretada a quarentena. Contrastando com o comportamento da mulher, André tem comportamento negacionista, resistindo ao uso da máscara, o que abala a relação inconstante do casal.

Bel (Tania Khalill), irmã de Fernanda, foi a Nova York antes da pandemia para fazer um curso de ciência da felicidade. Seu amante, o músico Gerson (Jair Oliveira), deixa mulher e filhos no Brasil e segue para Nova York para se encontrar com Bel, com a desculpa de assinar um contrato com uma gravadora e fazer uma live musical, quando a mãe de sua amante desaparece.

A delegada Paula (Juliana Alves), amiga de infância de Gerson, é casada com a psicanalista holística Amanda (Paloma Bernardi), que atende a desaparecida Lurdes, e se torna uma peça chave para o desvendamento do mistério de seu sumiço.

A dramaturgia foi criada especialmente para os atores do elenco. A direção de Ian Soffredini e Isser Korik e a estrutura do texto seguem uma estética inspirada no filme “Short Cuts” (Robert Altman – 1993), no qual histórias aparentemente desconexas vão ganhando fios de interligação entre seus personagens de núcleos diferentes, formando um grande mosaico.

Que é Sérgio Roveri

Jornalista formado pela Puccamp, trabalhou em jornais de Jundiaí, onde morou até os 25 anos, no Vianelo. Depois trabalhou por cerca de uma década no “Jornal da Tarde”, extinto diário que fazia parte do grupo “Estadão”.

Estreou como autor teatral em 2003 com a peça “Vozes Urbanas”, selecionada para o projeto “Agora Metrópoles do Século 21”. Tem 25 textos teatrais escritos, dos quais 22 já foram encenados.

A terceira peça, “O Encontro das Águas”, fez sucesso, tendo recebido diversos prêmios em festivais, além de ter sido adaptada para a televisão. Em seguida vieram a comédia “O Eclipse” e “Abre as Asas Sobre Nós”, livremente inspirada no conto “Bárbara”, de Dráuzio Varela.

Roveri recebeu três Indicações ao Prêmio Shell de Melhor Autor, vencendo em 2006 com o próprio texto “Abre as Asas Sobre Nós”. Antes ganhou o 1º lugar no Prêmio Funarte de Dramaturgia 2005 com a peça “Andaime” e depois o 5º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade com a peça “O Horário de Visita”.

Integrou a equipe de roteiristas que escreveu os seriados “Norma”, da Rede Globo de Televisão, e “Três Teresas”, do canal GNT.

Foi um dos três dramaturgos brasileiros convidados para representar o Brasil na Feira do Livro de Paris, realizada em março de 2015.

Sérgio Roveri é também autor do livro “Gianfrancesco Guarnieri: um Grito Solto no Ar”. Participa também do livro “Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século”. Possui textos traduzidos para o espanhol, inglês, francês, chinês, alemão e italiano.

 

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