Por Edu Cerioni – O sábado (1º) foi um agito na Festa da Uva de Jundiaí. Choveu, parou, choveu, parou… só a animação seguiu inabalável da manhã até o final da noite.

O que se viu foi um público menor que o do dia 25, feridado na cidade de São Paulo, mas cheio de disposição para curtir tudo que rolou no Parque Comendador Antonio Carbonari – contando área de estacionamento é um gigante de 50 mil m², com gente pra todo lado.

O JundiAqui foi lá conferir e registrou a alegria com perfume que a Pisa da Uva oferece aos visitantes do todos os sábados e domingos de festa – vai até 16 de fevereiro.

Depois, o mesmo pessoal da Stella Bianca de Jarinu também animou o Cortejo da Uva e até o Brinde ao Pôr do Sol, no ritmo do acordeão do maestro Jederson, além de instrumentos de sopro e com as danças coreografadas dos colonos que dão um a escapadinha da Vila Italiana e mais as vinhateiras. Ouviu-se palmas no trajeto todo.

O brinde foi comandado por Marcela Moro, a secretária de Agronegócios e Turismo, em sua 12ª Festa da Uva e mais feliz do que nunca pelas proporções que o evento ganhou para Jundiaí (deve bater recorde de público que é de 242 mil pessoas e de arrecadação, em 2024 foi de R$ 32 milhões), atraindo visitantes de vários estados e também de diferentes países – vi muito coreanos por lá. É de graça entrar e curtir o talento “made in Jundiaí” de músicos, atores, artistas circenses, dançarinos, capoeiristas etc.

Sobre a capoeira do Grupo Capoeira Brasil – Instituto Iê Aruandê, quem quis entrou na roda.

A roda de samba tirou o público das mesas para sambar. A abertura foi com Danilo Lüango fazendo um solo de cavaquinho para “Ave Maria” de Charles Gounod na versão de Jorge Aragão e foi simplesmente de arrepiar. Um luxo! Emocionou a todos.

O embalo seguiu em alta com Raiz e Noventa e a bateria show da Escola de Samba União do Povo, com rainha e passistas empolgadas. O toque sertanejo de raiz com chapelão na cabeça foi dado por Marcia, Marisa & Vanuí, depois rolou MPB com Banda A’mar. Teve rock com Banda HD, Transport e Retrold.

Circulando pela festa o Núcleo Preto de Artes Afrodiaspóricas, que levou seu protesto “de que Jundiaí não foi feita só por italianos, mas também graças aos negros”.

E ainda mostramos a feirinha de adoção do Debea, com filhotinhos fofos à espera de um lar.

Teve até quem aproveitou um tempinho de descanso para jogar partida de buraco no baralho.

Veja tudo isso em mais outras cerca de 400 fotos exclusivas para o JundiAqui:

Fotos: Edu Cerioni