
Você sabia que Igreja tem Livro do Tombo?
Criado ainda para servir como uma espécie de inventário da Igreja Católica no Brasil Colônia, o Livro do Tombo guarda os capítulos mais importantes da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Jundiaí, criada em 7 de setembro de 1952.
“Ele permite compreender o passado e isso pode ajudar em um futuro melhor ao documentar a trajetória da nossa comunidade paroquial”, acredita o pároco Giuseppe Bortolato, que ao mostrar o Livro do Tombo ao JundiAqui voltou a 1972 e sua chegada. Mais emocionado ainda ficou com o que ele mesmo anotou sobre a criação da Festa Italiana em 1988. “É um túnel do tempo que a gente entra”, compara o apelidado padre Zé.
A caligrafia muda muito nas amareladas páginas em razão do tempo, alguns mais detalhistas que outros, mas todos cientes da responsabilidade de deixar registros fiéis. “Não é lugar de fofocas, mas o que é de interesse para a caminhada da Igreja precisa ser imortalizado”.
O que escreveu nas despedidas em 1978 e 1996 ele não quis revelar, por que foram momentos de muita emoção.
Nascido na Itália, veio para Jundiaí nos anos 70 e atuou depois em Santo André, São Paulo e Rio de Janeiro. Sua terceira vez aqui na Colônia começou em 2019.
O Livro do Tombo na Colônia tem também anotações dos párocos Franscisco Dodi, Albino Vico, Reinaldo Scroccaro, Elói Della Vecchia, Carlos Cigolini e José Carlos Pedrini, além do bispo Dom Amaury Castanho em uma de suas visitas.