
No museu do ministro da Eucaristia da Colônia
Em sua casa no Caxambu, Edivaldo Bronzeri guarda antiguidades que vem colecionando nos últimos 50 anos.
Consultor na área de supermercado, ministro da Eucaristia da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, na Colônia, e voluntário da Festa Italiana di Jundiaí, aos 61 anos ele encontrou na neta Sophia, de 9, a grande aliada na organização das antiguidades que se espalham por difrerentes cômodos.
Ela gosta de ouvir o avô contar histórias e já o avisou que o banco do passageiro da frente do Ford T 1929 é dela.
A coleção tem de moedores de carne a celulares, de máquinas de costura a relógios e carrinhos e muito mais. Se vê um pouco de tudo ali, até um telégrafo de código morse.
É uma coleção inusitada em que cabem bonecas, bonés, navalhas de barbeiro, moedas, telefones e computadores, balanças, fogão, geladeira anos 1960, móveis, garrafinhas de bebidas, fotografias, recortes de jornais e revistas, máquinas de escrever, de somar e até uma que faz bala de revólver com muitas décadas de história.
São cerca de 3 mil peças, contando o Fordinho e o Opala 1986.
Ele empresta peças para exposição em escolas e também para decoração de eventos, como a Festa da Uva. Quem faz a restauração é o pai Idílio, de 91 anos.
Por que guardar tanta variedade de coisas? Bronzeri responde: “Gosto de ver a evolução, mostrar aos mais novos o que vivemos e tudo que passamos para chegar às facilidades atuais”.
A joia rara é a Bíblia Sagrada em Italiano que data do século 19 e veio para cá na mala junto com os bisavós de Edivaldo, que na adolescência já levada para casa peças que via pela rua, depois passou a comprar e também a ganhar dos amigos.
Na casa tem ainda um altar e 60 cadeiras, onde amigos se reúnem para rezar. Já teve missa com o padre Carlos Cigolini.
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Fotos: Edu Cerioni