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Jundiaqui

 Um registro que vale 490 milhões de anos
29 de abril de 2025

Um registro que vale 490 milhões de anos

Um judiaiense, Thales Pescarini, pesquisador do Departamento de Geofísica da USP é o autor correspondente de estudo publicado na “Journal of Geophysical Research: Solid Earth” que mostrou que rochas da Bacia de Santos, no litoral brasileiro, e da região da Namíbia, no sudoeste africano, guardam o mesmo “registro” de um grande aquecimento geológico ocorrido há cerca de 490 milhões de anos, ou seja, é a evidência de que esses pedaços de terra estavam unidos até esse período.

Isso ocorreu muito antes de o Oceano Atlântico existir, tempos em que as terras que hoje formam a América do Sul e a África estavam grudadas – faziam parte de um antigo supercontinente chamado Gondwana. E graças ao estudo liderado por pesquisadores da USP em parceria com as universidades de Yale e Caltech (ambas dos Estados Unidos), se vê que os tais “registros” estão  escondidos em minúsculos grãos minerais dentro das rochas, que funcionam como “pequenas bússolas fossilizadas”, revelação que mereceu também reportagem da “Veja”.

Thales Pescarini faz parte do Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), onde se graduou em 2019, sendo hoje doutorando com pesquisa que foca na aplicação de técnicas magnéticas para resolver problemas geológicos.

Imagens: reprodução revista Veja
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