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Jundiaqui

 Dez anos da despedida de Ary Fossen, o defensor do aglomerado
2 de fevereiro de 2022

Dez anos da despedida de Ary Fossen, o defensor do aglomerado

Ele foi prefeito e dá nome a complexo viário e também para a Fatec Jundiaí

Ary Fossen morreu em São Paulo no dia 19 de julho de 2012, no Hospital Albert Einstein, vitimado por uma pneumonia. Era deputado estadual pelo PSDB, tendo sido eleito antes prefeito de Jundiaí, sua cidade natal – nasceu em 12 de janeiro de 1937, filho de Arderico Fossen e de Gioconda Maria Callegaro Fossen.

Ary foi estudante que conciliou ao trabalho como balconista de farmácia. Formou-se pela Puccamp bacharel em Ciências Econômicas, Finanças e Administração em 1961 e depois fez pós-graduação em Administração pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Fora da política, sua grande marca foi a de diretor regional do Serviço Social da Indústria (Sesi), em Jundiaí,  onde trabalhou durante 30 anos.

Em 1969, foi nomeado diretor da Fazenda Municipal da Prefeitura de Jundiaí, exercendo a função até 1972. Nas eleições de 1976 foi eleito vice do prefeito Pedro Fávaro para o período de 1977-1983. Em 1979, foi fundador e presidente da Fundação Municipal de Ação Social (Fumas). Em 1982, foi candidato a prefeito, mas não se elegeu – quem levou a melhor foi André Benassi.

Foi secretário municipal de Administração entre 1989 e 1992, período em que foi o criador e primeiro presidente da Companhia de Informática de Jundiaí (Cijun). Em 1996, foi novamente eleito vice, agora de Miguel Haddad, cargo que ocupou de 1997 a 1998.

Nas eleições de 7 de outubro de 1998, pelo PSDB, com 41.402 votos conseguiu pela primeira vez ocupar uma cadeira de deputado estadual para a 14ª Legislatura (1999-2003). Nessa ocasião, foi escolhido pela ONG Voto Consciente como um dos 11 melhores deputados. Foi reeleito para a 15ª legislatura da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em 6 de outubro de 2002, para o período de 2003-2007, com 84.352 votos, pelo PSDB.

Candidatou-se nas eleições de 3 de outubro de 2004 pelo seu partido, sagrando-se vitorioso como prefeito de Jundiaí, com 98.041 votos. Deixando sua cadeira de deputado estadual, assumiu o novo cargo em 1º de janeiro de 2005, ficando a frente do executivo municipal ate 31 de dezembro de 2008.

Por indicação de José Serra, então exercendo a prefeitura da capital paulista, foi nomeado subprefeito de Perus, ocupando o cargo entre 2009 e 2010. Candidatou-se pelo PSDB novamente ao Palácio 9 de Julho, sendo mais uma vez eleito deputado estadual em 3 de outubro de 2010, com 76.406 votos. Empossado em 15 de março de 2011, para 17º legislatura (2011-2015), acabou falecendo no mio do mandato.

Como parlamentar, levou a Jundiaí e região o Poupatempo e a primeira Faculdade de Tecnologia (Fatec), que ganhou seu nome; conseguiu a duplicação da Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (Estrada de Itu); a recuperação da Rodovia Tancredo de Almeida Neves; a construção do Complexo Rodoviário Xisto Cereser (Trevo de Itu), interligando o Sistema Anhanguera-Bandeirantes com as cidades da região; e o Projeto Guri – polo regional. Foi forte defensor da criação da Aglomeração Urbana de Jundiaí. Empresta seu nome ainda para um complexo viário que liga a Rodovia Anhanguera com a avenida 9 de Julho.

Sua atuação possibilitou também a instalação do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e a desapropriação da Casa de Saúde para a instalação do Hospital Regional. Na segurança pública, levou para a região o 49ª Batalhão da Polícia Militar, 4º Batalhão da Polícia Rodoviária e o 19º Grupamento do Corpo de Bombeiros.

Era casado com Marialice Mohor Fossen, com quem teve três filhos. Deixou ainda cinco netos.

Fonte: ALESP. Fotos: Reprodução Internet

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