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Jundiaqui

 O adeus de Tama Sigulda, a mulher por trás da arte de Tao e de tantos
29 de janeiro de 2020

O adeus de Tama Sigulda, a mulher por trás da arte de Tao e de tantos

Morre a polonesa que escolheu o Brasil para criar um centro cultural

Por trás de um grande homem, sempre tem uma grande mulher. Para Tao Sigulda, essa grande mulher sempre foi a baixinha e risonha Tama, que disse adeus neste domingo (26), aos 86 anos.

Tao, nascido na Letônia e falecido aqui em 2016, aos 91 anos, era o grande artista, é seu nome que batiza o centro cultural erguido na divisa de Jarinu e Campo Limpo Paulista, é seu rosto que estampa cartazes e camisetas, mas todos que conheciam o casal sabiam que era Tama o ponto de equilíbrio, o pilar de sustentação de todos os sonhos do marido.

Os dois vieram ao Brasil em 1960 – para isso, ele vendeu todos os seus quadros e esculturas para um italiano. Aqui, ele pintava e ela trabalhava como atriz e fotógrafa, até que resolveram criar um espaço próprio para a arte, de ambos e de tantos outros.

A polonesa Tama atuou no teatro paulistano, entre outros na Aliança Francesa, na Pró-Arte e no Instituto Goëthe. Gostava de fotografar a natureza e foi por isso que se sentiu tão atraída pelo interior paulista. Juntos, fundaram o Centro Cultural Tao Sigulda, com o intuito de promover o intercâmbio entre artistas e apreciadores da arte com cursos e eventos. Foram mais de 50 exposições coletivas a partir de 1985, a maioria com artista de Jundiaí entre os convidados. Nomes como Inos Corradin, Alice Vilhena etc.

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