Guaraci Alvarenga escreve sobre o aniversário da Banda São João Batista
Guaraci Alvarenga
"Estava a toa na vida /O meu amor me chamou/ Pra ver a banda passar/ Cantando coisas do amor" (CHICO BUARQUE)
Registra a história da tradicional Ponte São João, berço de imigrantes italianos, que a brava colônia ali hospedada, adormecia com um elevado sonho. Sonho dourado que levasse, além viaduto, a sua identidade musical, sublime herança deixada pelos seus antepassados.
Alegres, divertidos e com um forte sentimento religioso, estes reverentes italianos não admitiam a ausência de uma banda musical para acompanhar suas santas procissões.
O então italianíssimo sacerdote, inveterado amante da música, padre Ângelo Cremonti, tomou a iniciativa e abraçou a ideia do músico João de Deus Rodrigues. Com eles, se juntaram os pioneiros Osvaldo Bárbaro, Orlando Pirani, Antonio Mietto, Fioravante Zampolli, Antonio Ferigatto, Domingos do Amaral, Moisés Tomazzi, Antonio Lumazini e o maestro Elias Cavedal.
Assim nasceu a Banda da Ponte, ou da Igreja, ou do Padre, para se tornar, nos dias de hoje, na notável Banda São João Batista.
A Prefeitura Municipal, décadas atrás, com o apoio do vereador Auçônio Tozetto, cedeu espaço para a sede, que só foi inaugurada muito tempo depois. Veio em 2009 como a sua maior conquista.
Ao longo destes 62 anos, a despeito das tantas dificuldades encontradas para não silenciar seus instrumentos, seu itinerário musical está marcado por pontos de marcantes e inesquecíveis conquistas. Participações memoráveis em programas televisivos e eventos especiais.
A sua música enaltece e enriquece de brilho as cerimônias religiosas, militares, escolares, inaugurações, bailes, festas, confraternizações e casamentos.
Jamais deixou de pôr às claras a excelência de sua contribuição à história de nossa gente e de nossa terra.
Berço de artísticos músicos, estes muitas vezes conservando seus próprios instrumentos, nunca se deixou vencer pelos modismos de época. Enfrentou-os com a mesma santa força de seu nascimento e hoje nos honra e envaidece.
Nossos ouvidos são privilegiados com os agradáveis e melodiosos acordes musicais.
Compõe parte do patrimônio cultural e histórico de Jundiaí.
Eu a ouvi na procissão de Corpus Christi e no palco do Teatro Polytheama e lhe presto a rematada reverência musical.
Presto mais uma vez a esses notáveis músicos minha homenagem. Citá-los, estaria por certo preso ao esquecimento injusto de algum nome. Quero, no entanto, de coração, lembrar-me do meu querido e saudoso Rubinho Giarolla, figura dos que mais amou esta corporação musical. Sei que, da etérea espiritualidade continua aplaudindo a todos seus companheiros aqui da Terra.
Gostaria de mais uma vez, como o faço todos os anos, de dirigir a palavra de carinho e amizade, num gostoso e sonoro parabéns! Um pouco singelo, mas com muito afeto e carinho.
Termino, com os alguns versos da “Banda”:
"...a marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu / A lua cheia que vivia escondida surgiu / Minha cidade toda se enfeitou / Pra ver a banda “São João Batista” passar / Cantando coisas de amor".
Guaraci Alvarenga
"Estava a toa na vida /O meu amor me chamou/ Pra ver a banda passar/ Cantando coisas do amor" (CHICO BUARQUE)
Registra a história da tradicional Ponte São João, berço de imigrantes italianos, que a brava colônia ali hospedada, adormecia com um elevado sonho. Sonho dourado que levasse, além viaduto, a sua identidade musical, sublime herança deixada pelos seus antepassados.
Alegres, divertidos e com um forte sentimento religioso, estes reverentes italianos não admitiam a ausência de uma banda musical para acompanhar suas santas procissões.
O então italianíssimo sacerdote, inveterado amante da música, padre Ângelo Cremonti, tomou a iniciativa e abraçou a ideia do músico João de Deus Rodrigues. Com eles, se juntaram os pioneiros Osvaldo Bárbaro, Orlando Pirani, Antonio Mietto, Fioravante Zampolli, Antonio Ferigatto, Domingos do Amaral, Moisés Tomazzi, Antonio Lumazini e o maestro Elias Cavedal.
Assim nasceu a Banda da Ponte, ou da Igreja, ou do Padre, para se tornar, nos dias de hoje, na notável Banda São João Batista.

Ao longo destes 62 anos, a despeito das tantas dificuldades encontradas para não silenciar seus instrumentos, seu itinerário musical está marcado por pontos de marcantes e inesquecíveis conquistas. Participações memoráveis em programas televisivos e eventos especiais.
A sua música enaltece e enriquece de brilho as cerimônias religiosas, militares, escolares, inaugurações, bailes, festas, confraternizações e casamentos.
Jamais deixou de pôr às claras a excelência de sua contribuição à história de nossa gente e de nossa terra.
Berço de artísticos músicos, estes muitas vezes conservando seus próprios instrumentos, nunca se deixou vencer pelos modismos de época. Enfrentou-os com a mesma santa força de seu nascimento e hoje nos honra e envaidece.
Nossos ouvidos são privilegiados com os agradáveis e melodiosos acordes musicais.
Compõe parte do patrimônio cultural e histórico de Jundiaí.
Eu a ouvi na procissão de Corpus Christi e no palco do Teatro Polytheama e lhe presto a rematada reverência musical.
Presto mais uma vez a esses notáveis músicos minha homenagem. Citá-los, estaria por certo preso ao esquecimento injusto de algum nome. Quero, no entanto, de coração, lembrar-me do meu querido e saudoso Rubinho Giarolla, figura dos que mais amou esta corporação musical. Sei que, da etérea espiritualidade continua aplaudindo a todos seus companheiros aqui da Terra.
Gostaria de mais uma vez, como o faço todos os anos, de dirigir a palavra de carinho e amizade, num gostoso e sonoro parabéns! Um pouco singelo, mas com muito afeto e carinho.
Termino, com os alguns versos da “Banda”:
"...a marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu / A lua cheia que vivia escondida surgiu / Minha cidade toda se enfeitou / Pra ver a banda “São João Batista” passar / Cantando coisas de amor".