LOADING...

Jundiaqui

 Antes do Cemitério do Desterro, enterros eram no entorno da Catedral
2 de novembro de 2021

Antes do Cemitério do Desterro, enterros eram no entorno da Catedral

Sepulturas abrigam os restos mortais de aproximadamente 100 mil pessoas

O Cemitério Municipal Nossa Senhora do Desterro possui capelas, túmulos e mausoléus em um total de cerca de 10 mil sepulturas na região central da cidade. É o primeiro cemitério de Jundiaí e com rica história.

Antes de sua construção, desde o século 17, as covas rasas eram abertas no entorno da Catedral Nossa Senhora do Desterro e do Mosteiro São Bento. Isso até que uma recomendação vinda do Rio de Janeiro, então capital do País, proibiu a prática de enterrar corpos perto das igrejas. Foi assim que, em 1867, criou-se um lugar próprio para sepultamentos na cidade, no Largo São José, atual Praça Dr. Domingos Anastasio.

Para o seu atual endereço na avenida Henrique Andrés, o cemitério foi transferido em 1868 com o nome de Nossa Senhora do Desterro.

Uma de suas primeiras e importantes modernizações e ampliações foram realizadas em 1941, durante a gestão do prefeito Manoel Annibal Marcondes, quando o cemitério ganhou sua atual alameda principal e sua capela.

Entre os personagens históricos ali enterrados, encontram-se os barões e baronesas de Jundiaí e do Japy, o conde do Parnahyba, o major Sucupira e o coronel Boaventura Mendes Pereira. MUito visitados são os túmulos do engenheiro Leonardo Cavalcanti (que morreu eletrocutado durante inspeção na linha férrea), Maria Polito (que morreu vítima de feminicídio praticado pelo marido) e outros nomes conhecidos, como o comendador Antonio Carbonari, Dr. Nicolino de Lucca, a atriz Eloísa Mafalda etc.

Ali estão os restos mortais também de professores como Adoniro Ladeira, Nassib Cury, Pedro Clarismundo Fornari, Haydée Dumangin Mojola, autora do Hino de Jundiaí, e Nelson Foot, que dá nome à Biblioteca Municipal.

Velório – Anexo ao cemitério central, o prédio que abriga, desde 1992, o velório municipal Adamastor Fernandes hoje possui quatro mil m² e foi construído para sediar a primeira estação de tratamento de água do município e seu antigo Departamento de Águas e Esgoto.

O nome escolhido foi uma homenagem ao ferroviário e líder sindicalista que se tornou presidente da Cia. Paulista de Estradas de Ferro e autor do projeto de Lei Municipal que criou o velório.

Montenegro – Outro cemitério do município é o Nossa Senhora do Montenegro (foto abaixo), inaugurado em 1973 e que conta com cerca de 7 mil sepulturas. Seu nome foi definido em 1968, através da lei nº 1.554, assinada pelo então prefeito Pedro Fávaro, católico devoto de Nossa Senhora. O espaço abriga também o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) e o Instituto Médico Legal (IML).

Prev Post

Sessentão Chico Bento é sucesso…

Next Post

Outubro 2021 é mês com…

post-bars

Leave a Comment