Ex-vereador tinha se mudado para Campinas, onde faleceu nesta segunda-feira

O nome de Antonio Galdino está eternizado na história política de Jundiaí e especialmente na luta dos aposentados. Ele que nasceu em 25 de março de 1932 em Pinhal e morreu neste 1º de junho de 2020 em Campinas, foi enterrado aqui, onde colecionou amigos e admiradores por conta de uma vida pública transparente e de batalhas.

Foi vereador pela primeira vez entre 1960 e 1963. Perseguido durante a Ditadura Militar de 1964, optou pelo auto-exílio na antiga União Soviética. Retornou mais tarde à Câmara para outros dois mandatos, de 1997 a 2004.

Tentou sem sucesso ser vice em chapa com Pedro Bigardi para a Prefeitura de Jundiaí e até vice-governador em dupla com José Dirceu. Também não se elegeu deputado estadual ou federal em diferentes épocas, mas ainda assim deixou uma história de luta.

Galdino participou da direção do Sindicato da Têxteis nos anos 50, mas foi depois de 36 anos de trabalho que se aposentou e pegou o comando da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí, tornando-se uma das figuras mais importantes na luta pelos direitos dessa classe em todo o país.

Um dos precursores do movimento pela conquista dos 147%, em 1991, comandou a associação daqui por três mandatos e ainda presidiu a federação do estado, além de ter sido secretário-geral da confederação. A sede da Associação dos Aposentados na rua XV de Novembro, Centro, foi construída e inaugurada durante sua gestão.

Deixou a esposa Deolinda França, dois filhos e netos.