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 Dr. Orandy Foelkel Congiglio: some o personagem, permanece o ícone
26 de maio de 2020

Dr. Orandy Foelkel Congiglio: some o personagem, permanece o ícone

Por Wagner Ligabó

Morreu meu amigo Dr Orandy. Uma punhalada em um sem-número de corações que ele tratou tão bem ao longo de anos a fio.

O que dizer?

Uma das pessoas mais brilhantes em postura, caráter, competência médica, amizade, amabilidade, honestidade e dedicação árdua ao trabalho.

Incansável, honrado, humilde.

A mim, como cardiologista que tive o privilégio de partilhar de sua serena amizade, até de consultá-lo algumas vezes e rirmos muito juntos, fica o exemplo de homem íntegro e sincero.

Apegado à família na sua mais nobre tradição, recebo neste gelado dia a notícia do falecimento do ilustre Dr. Orandy Foelkel Congiglio, o cardiologista mais idoso em atividade no Brasil, mas com profissionalismo atualizado e competente. Um exemplo ímpar para os colegas médicos.

Minha consternação em época tão triste e atribulada, parece marcada com gosto de fel a tudo e a todos que gosto e admiro.

Desalento. Sinto meu corpo marcado a ferro e fogo como penitência indevida. Não tem como não se inconformar.

Vá com Deus meu querido amigo, pois, para aonde irás, tenho certeza, a paz do bem viver é eternamente soberana.

Meu pesar à família tão querida e meu até breve ao grande amigo Dr Orandy.

Que seu exemplo de ícone sem purpurina sempre guie nossos passos na medicina e âmbito familiar.

Wagner Ligabó é médico cardiologista e vereador

Nota da Redação: Dr. Orandy tinha 95 anos e e 61 anos de profissão. Trabalhou como plantonista, inclusive, na inauguração do Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em 1950. Em 2019 foi homenageado pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

Fotos: reprodução Facebook

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