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Jundiaqui

 Elvio Santiago brilha com suas telas e nas histórias infantis
19 de maio de 2017

Elvio Santiago brilha com suas telas e nas histórias infantis

Um efeito lírico fala mais alto nas telas surrealistas desse artista radicado há décadas em Jundiaí. Ele também criou personagens que cativam a criançada

Dê um Elvio Santiago no Google e um jovem cantor loirinho vai aparecer com “Vou te excluir do meu Orkut”. Nunca ouvi e não tive curiosidade. Elvio Santiago artista que conheço é um veterano das cores e que nos últimos anos também descobriu seu talento para as letras. Nasceu em Bragança Paulista, mas veio para Jundiaí há décadas e aqui fincou raízes – é de onde espalha sua criatividade para o mundo todo.

E foi de fora do Brasil que vieram os primeiros reconhecimentos do talento de Elvio para a pintura. Formado em Desenho e Plástica, Educação Artística, além de Pedagogia, soma mais de 300 exposições. Seus quadros percorreram Estados Unidos, Portugal, Espanha, França, Bélgica, Itália e Alemanha, assim como todo o Brasil. Já consagrado, passou a escrever livros para a garotada, com personagens como a Galinha Azul e Quadrada.

Elvio Santiago foi e sempre será lembrado como um dos mais significativos da pintura contemporânea brasileira. Isso é fruto da facilidade que tem em expor seus sonhos nas telas e permitir que o receptor crie sua própria interpretação sobre aquilo que vê. Para o artista, cada um pode entender o quadro da maneira que quiser, pois é essa a grandeza das artes. Aos 75 anos, ele som mais de 13 mil óleos sobre tela e pelo menos 40 mil gravuras.

Curioso e que só aos 62 anos é que publicou seu primeiro livro. Conta com 10 prêmios literários no Brasil. O seu conto “ Goma dois” foi classificado entre os 20 melhores contos em língua Portuguesa pela Radio France Internacional de Paris, em 2002. O livro “ Filme sem Cortes”, no qual fala entre outras coisas de sua terra natal, inaugurou sua atividade literária.Sobre outros pintores, ele diz que se identifica mais com Miró e que uma frase deste sempre o cativou. O espanhol dizia que “só serei um grande pintor quando pintar como as crianças”. Se nas telas não fica tão evidente assim essa busca, o olhar infantil é o que se vê nitidamente em seus livros. É com eles que vem mostrando que conhece outra forma de dar vida a seu mundo interior – por meio das palavras, com as quais tece histórias com a mesma habilidade com que usa as cores de sua paleta.

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