LOADING...

Jundiaqui

 Lua cheia coroa noite mágica do sábado na Festa da Uva
20 de janeiro de 2019

Lua cheia coroa noite mágica do sábado na Festa da Uva

Com o parque cheio, mas não superlotado, as surpresas eram descobertas por todos os lados

José Arnaldo de Oliveira

A convergência de atrações com um ambiente amistoso de pessoas, grupos e famílias no Parque Municipal Comendador Antonio Carbonari, em Jundiaí, tornou o dia quente de 19 de janeiro de 2018, o primeiro dos três sábados da Festa da Uva 2019, incluindo a Expo Vinho – um passeio saboroso. Com o parque cheio, mas não superlotado, as surpresas eram descobertas por todos os lados. E tudo ainda culminou no aparecimento da lua cheia no fim da tarde, logo virando mais uma atração ao cair da noite.

A rua chamada de Empório não deixou de marcar os visitantes. Uma linha de camisetas e copos com símbolos da cidade foi a linha criada por Camila Cruz, da Ecco L’idea, moradora do Caxambu convidada pelo estande do Conselho Municipal de Turismo. “Ela sempre inventou coisas”, comentou sua mãe, Inês Boschini da Cruz.

Em outro ponto, um suco de uva surpreendia os visitantes no estande da Vinícola Saccomani. De acordo com José Eduardo, lendário apicultor que acumula uma parte de agrônomo autodidata, seus bisavós trouxeram de Gênova mudas de uma certa espécie de uvas que foram primeiro produzidas na Vila Arens antes de serem levadas para um sítio no Horto. O resultado são experimentos únicos.

Na rua paralela abaixo, onde estão estandes dos artistas do programa Jundiaí Feito à Mão, uma bonita tartaruga parece ser de madeira até o artesão Claudinei de Aguiar contar que é parte de uma folha dura de palmeira. Ali também as descobertas são constantes.

No palco externo, a presença de boa música ocupou o dia. No fim da tarde, a banda de reggae Aluá mostrou entre as músicas as dez canções autorais com arranjos coletivos para 11 músicos no palco coordenados por Daniel Zanna. E foi seguida pela black music do Funk’s Natra enquanto o palco interno, também cheio, contava pelo som latino da Montuno e pela MPB do trio de Freddy Fevereiro. “O projeto da Aluá tem oito anos, estou na metade com eles. E a previsão é do CD saindo no próximo mês”, comentou a vocalista Vitória Cursino.

O sábado que começou no meio do dia com um desfile de tratores pela cidade recebido com sertanejo raiz na festa, teve ainda coisas como um cortejo circense da Trupe Pling pelas ruas do parque, em homenagem ao mito grego de Dionísio. As crianças tiveram uma área infantil inteira e ainda palhaços em diversos pontos, além da “Casa do Bambino”. As famílias tiveram refeições a escolher entre os estandes de festas tradicionais dos bairros de Jundiaí, ná área gastronômica.
Teve a primeira Pisa da Uva (sempre às 14h30 aos sábados e domingos), a exposição de frutas premiadas e os atores da Casa do Colono e da Vila Italiana. Tudo sem pressa, para ver com calma e atenção aos detalhes dos talentos da cidade.
Nos estandes de agências receptivas de turismo (Mania de Jundiaí, Rizzatour e Tour Jundiahy) é possível encontrar passeios de duas horas a propriedades rurais da cidade a partir de R$ 15, em diversos horários como 13h00 ou 15h30 no domingo.
Um mundo de surpresas em apenas uma festa – e ainda por cima com entrada gratuita. A esperança, o trabalho, a cultura e a arte dos participantes garantem a viagem.

Uma figura constante no evento, organizado pela Prefeitura e Associação Agrícola, é a diretora de turismo Marcela Moro – que originou o formato anual da festa, adotado a partir de 2013 para um evento criado há 85 anos na cidade, em 1934.
Se a Alameda das Adegas, no pavilhão interno, concentra os principais nomes do vinho familiar que tornou Jundiaí célebre em ocasiões como as visitas dos papas Bento 16 e Francisco ao Brasil, também é possível encontrar outros na área externa. As cachaças artesanais do Sítio Velho Sonho, na Serra do Japi, eram vistas no estande da Adega Sutti. De uma região próxima, também na borda da serra, apareciam as variedades da Pavan Boutique do Porco. E havia ainda cervejas artesanais da Giffa e da Bier Nard’s, em espaços específicos na festa apoiada pela Brahma.
Se nem só de pão vive o homem, o estande da editora In House era bem variada. Nos livros propriamente ditos, coisas com uma coletânea sobre a Festa da Uva e o recente “Um Beijinho do Erazê”, da jornalista Sumara Fernanda, além do anúncio de lançamento do livro dos 25 anos do Refogado do Sandi, do jornalista Edu Cerioni, no dia 1º de fevereiro.
“É difícil até localizar tudo, tantas são as atrações”, comentou Mariângela Pereira, comerciante que visitava a festa com sua família e garantiu seu retorno em outros dias.

E o primeiro fim de semana ainda nem tinha chegado ao domingo, onde a lua cheia que encantou o sábado prometia na madrugada de segunda-feira o fenômeno da “lua avermelhada” em razão de um eclipse parcial.

Prev Post

Chupa que é de Uva…

Next Post

Refogado chega aos 25 anos…

post-bars

Leave a Comment