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Jundiaqui

 Estaçãozinha nem foi reerguida e já tem tantas histórias…
30 de maio de 2019

Estaçãozinha nem foi reerguida e já tem tantas histórias…

Caminhada ferroviária marca uma nova aposta da campanha que visa dar vida ao patrimônio incendiado

Uma caminhada ferroviária, em boa parte feita sobre trilhos abandonados, foi realizada na manhã desta quarta-feira (29) por simpatizantes da campanha “Estaçãozinha Pede Socorro”. Ela mostrou que o jundiaiense tem uma ligação muito forte com o trem – e isso ficou evidente na alegria geral que provocou uma coincidência: a largada para o percurso foi marcada pela passagem do trem diário de carga da concessionária Rumo.

O teste proposto pelo Tour Jundiahy teve ponto de partida nas ruínas da estaçãozinha, datada de 1898, e seguiu até o Complexo Fepasa, retornando ao ponto de partida. Tudo perto, certo? Sim, mas foram mais de três horas de ideias e resgate de histórias esquecidas nessa relação de 120 anos das áreas da Estação Jundiahy-Paulista e das Oficinas da Companhia Paulista com o restante da cidade.

Apesar do mato nas beiras ou entre os trilhos, ainda é possível vislumbrar muitos sinais das pessoas que viveram ou trabalharam ali, como na casa de manobras e mais a fundição, a marcenaria, a escola técnica, a administração, a cooperativa… que dependem dos ex-ferroviários para serem identificadas, uma vez que estão abandonadas também e parcialmente destruídas.

O momento mais emocionante, depois da saída da estaçãozinha com passagem de trem, foi a chegada ao obelisco, diante da fachada principal da Companhia Paulista. Também alvo de vandalismos, o local é simbolicamente o mais importante do conjunto histórico do século XIX.

O grupo conheceu ou reviu antigas locomotivas que estão sucateadas, vagões em péssimo estado de conservação em contrateste com as bem cuidadas peças abrigadas pelo Museu da Companhia Paulista.

No caminho havia um grupo da Diretoria de Museus da Prefeitura de Jundiaí com o pessoal do Museu Histórico de Rio Claro, o que deixou no ar um possível acordo de colaboração.

Eusébio dos Santos, que puxou a fila, resumiu ao final: “A Estaçãozinha pede socorro, mas oferece perspectivas de futuro”.

Veja fotos: Colaboração: José Arnaldo de Oliveira/Fotos: Edu Cerioni

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